Fumaça de 6.302 hectares queimados castiga o DF

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Fumaça de 6.302 hectares queimados castiga o DF
Fumaça de 6.302 hectares queimados castiga o DF

A fumaça no DF, que cobriu a cidade em setembro de 2024, resultou de queimadas que devastaram mais de 6.302 hectares de vegetação. O impacto da fumaça foi amplamente sentido pelos moradores, principalmente no que diz respeito à saúde e à qualidade de vida. As queimadas não são uma novidade durante a seca no cerrado, […]

A fumaça no DF, que cobriu a cidade em setembro de 2024, resultou de queimadas que devastaram mais de 6.302 hectares de vegetação. O impacto da fumaça foi amplamente sentido pelos moradores, principalmente no que diz respeito à saúde e à qualidade de vida. As queimadas não são uma novidade durante a seca no cerrado, mas o aumento da densidade de incêndios tem gerado preocupações crescentes.

Queimadas e aumento da poluição do ar

As queimadas no Distrito Federal atingiram níveis alarmantes, com grandes incêndios destruindo vegetação em áreas como o Parque Nacional de Brasília, onde mais de 1.722 hectares foram consumidos em um único dia. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), foram registrados mais de 1.500 chamados em setembro para combater incêndios florestais. A combinação de calor extremo e baixa umidade, fatores típicos do período de seca, contribuiu para a propagação rápida das chamas.

A fumaça resultante desses incêndios elevou drasticamente os níveis de poluição do ar na capital. Segundo monitoramento realizado pela IQAir, a qualidade do ar no DF foi classificada como perigosa em vários momentos, superando em até cinco vezes os limites recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a saúde humana​ Com a alta concentração de partículas finas, os efeitos imediatos foram sentidos principalmente por crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.

Saúde pública e impactos da fumaça

Com a qualidade do ar em estado crítico, os problemas de saúde relacionados à fumaça no DF se agravaram. O aumento de casos de doenças respiratórias, como asma e bronquite, pressionou os sistemas de saúde locais. As autoridades de saúde emitiram alertas para que a população evitasse atividades ao ar livre, especialmente durante os horários de pico de poluição. Além disso, foram recomendadas máscaras do tipo PFF2 ou N95 para minimizar a inalação das micropartículas que se concentram na atmosfera.

A Secretaria de Educação do DF também tomou medidas, suspendendo as aulas em 25 escolas e mudando as atividades para o modo remoto em várias instituições, incluindo a Universidade de Brasília (UnB). Com essa iniciativa, o governo buscou proteger alunos e funcionários dos efeitos nocivos da poluição, uma vez que a exposição prolongada à fumaça poderia causar danos à saúde​.

Esforços de contenção e o desafio ambiental

O governo do Distrito Federal não ficou inerte diante dessa situação crítica. Em resposta à escalada dos incêndios, as autoridades convocaram equipes extras para combater o fogo, cancelando as férias dos bombeiros e chamando de volta membros que estavam cedidos a outras instituições. Helicópteros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros começaram a sobrevoar áreas críticas para monitorar novos focos e agir com rapidez. Mesmo assim, o combate tem sido desafiador devido às condições climáticas desfavoráveis e à extensão das áreas afetada.

Além do trabalho de campo, o governo destacou a importância de campanhas educativas e preventivas para a população. A ação humana, muitas vezes criminosa, tem sido apontada como a principal causa das queimadas. A fiscalização em áreas de risco foi reforçada para evitar novos focos de incêndio. A gestão do Parque Nacional de Brasília, onde ocorreu o maior incêndio, também intensificou os esforços de preservação, mas o impacto sobre a fauna e a flora locais já é irreversível.

Os incêndios em áreas de preservação ambiental e sua consequente emissão de fumaça não afetam apenas o meio ambiente, mas também a economia e a vida cotidiana dos moradores do DF. A necessidade de medidas preventivas, somada à conscientização ambiental, é um lembrete da vulnerabilidade da região durante a estação seca.

Conclusão subentendida: A crise da fumaça no DF é um reflexo das queimadas que devastam o cerrado. Enquanto o governo e as autoridades tomam medidas para controlar o problema, a população segue atenta, adaptando-se ao impacto na saúde e à qualidade do ar. O desafio continua, mas os esforços para conter a propagação das queimadas e proteger a população permanecem intensos.

Por Minuto61

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