Astrazeneca causou ou ativou o Monkeypox? Será que é Fake?

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Astrazeneca causou ou ativou o Monkeypox? Será que é Fake?
Astrazeneca causou ou ativou o Monkeypox? Será que é Fake?

Astrazeneca causou ou ativou o Monkeypox ou Mpox? Será que é Fake? Nos últimos tempos, surgiu uma teoria conspiratória alegando que o monkeypox ou mpox (varíola dos macacos) seria derivado da vacina AstraZeneca. No entanto, essa afirmação é uma fakenews e não possui qualquer base científica. Vamos explorar por que essa alegação é completamente infundada […]

Astrazeneca causou ou ativou o Monkeypox ou Mpox? Será que é Fake?

Nos últimos tempos, surgiu uma teoria conspiratória alegando que o monkeypox ou mpox (varíola dos macacos) seria derivado da vacina AstraZeneca. No entanto, essa afirmação é uma fakenews e não possui qualquer base científica. Vamos explorar por que essa alegação é completamente infundada e como a desinformação pode ser prejudicial à saúde pública.

Como Surgiu a Fakenews?

Durante a pandemia de COVID-19, surgiram várias teorias da conspiração em torno das vacinas desenvolvidas para combater o vírus. Uma dessas teorias, sem qualquer evidência científica, sugeriu que a vacina AstraZeneca teria alguma ligação com o surgimento do monkeypox. Essa alegação rapidamente se espalhou pelas redes sociais, causando preocupação entre as pessoas.

A verdade é que não existe qualquer conexão entre a vacina AstraZeneca e o vírus do monkeypox. A vacina AstraZeneca, assim como as outras vacinas contra a COVID-19, foi cuidadosamente desenvolvida e passou por rigorosos testes clínicos antes de ser aprovada para uso. Ela utiliza um adenovírus de chimpanzé como vetor, que é incapaz de causar infecção em humanos e, muito menos, originar o monkeypox.

O termo “adenovírus de chimpanzé” que aparece na bula da vacina AstraZeneca refere-se ao vetor viral usado na formulação da vacina. Um vetor viral é um vírus modificado que é incapaz de se replicar ou causar doenças em humanos, mas que pode ser usado para transportar material genético do vírus SARS-CoV-2, o causador da COVID-19, para dentro das células humanas. Isso ajuda o sistema imunológico a reconhecer e combater o vírus real se a pessoa for exposta no futuro.

Por que é usado o adenovírus de chimpanzé?

O adenovírus de chimpanzé foi escolhido porque é raro em humanos, o que significa que a maioria das pessoas não tem imunidade pré-existente a ele. Isso aumenta a eficácia da vacina, pois o sistema imunológico da pessoa não irá atacar o vetor antes que ele possa fazer seu trabalho de introduzir o material genético necessário para a resposta imune contra o SARS-CoV-2.

Por que o adenovírus de chimpanzé não causa o monkeypox?

O monkeypox é causado por um ortopoxvírus, um tipo completamente diferente de vírus que pertence à mesma família da varíola humana. O adenovírus de chimpanzé utilizado na vacina AstraZeneca não tem nenhuma relação biológica com o vírus da varíola dos macacos. Além disso, o adenovírus na vacina é geneticamente modificado de forma que ele não pode se replicar ou causar qualquer tipo de infecção.

Portanto, a presença do termo “adenovírus de chimpanzé” na bula da vacina AstraZeneca não significa que essa vacina possa causar monkeypox. São vírus completamente diferentes, usados para propósitos completamente distintos. A segurança e a eficácia da vacina AstraZeneca foram confirmadas em estudos clínicos e por agências reguladoras de saúde em todo o mundo.

O que é o Monkeypox?

O monkeypox é uma infecção causada pelo vírus da varíola dos macacos, parte da família dos ortopoxvírus, a mesma que inclui o vírus da varíola. A doença foi identificada pela primeira vez em humanos nos anos 1970, na África, e sua transmissão se dá principalmente através de contato direto com lesões na pele, fluidos corporais, ou materiais contaminados de uma pessoa ou animal infectado. Além disso, o monkeypox não tem nenhuma relação com o adenovírus utilizado na vacina AstraZeneca.

O Perigo da Desinformação

A desinformação é um problema sério que pode minar a confiança nas vacinas, ferramentas essenciais para controlar doenças infecciosas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) têm desmentido veementemente essas alegações falsas, esclarecendo que não há evidências que sugiram qualquer ligação entre a vacina AstraZeneca e o monkeypox.

Espalhar informações falsas pode ter consequências graves, como a redução da adesão às campanhas de vacinação, o que pode resultar em novos surtos de doenças evitáveis. É essencial que as pessoas procurem informações em fontes confiáveis e consultem especialistas antes de aceitar ou compartilhar qualquer informação.

Como Combater a Desinformação?

A melhor maneira de combater a desinformação é educar-se e compartilhar informações de fontes confiáveis. Redes sociais podem ser uma ferramenta poderosa para disseminar conhecimento, mas também são um terreno fértil para teorias da conspiração. Antes de compartilhar algo, verifique os fatos e consulte as orientações de especialistas e autoridades de saúde.

Em suma, a alegação de que o monkeypox é derivado da vacina AstraZeneca é completamente falsa. A vacina é segura, eficaz contra a COVID-19 e não tem nenhuma relação com o surgimento da varíola dos macacos. Confie na ciência e siga as orientações das autoridades de saúde para garantir a proteção de todos.

Este texto foi elaborado para ajudar a esclarecer e informar, baseando-se em dados e fontes confiáveis. Ao promover a verdade, todos contribuímos para uma sociedade mais saudável e bem informada.

Confira nossa coluna “Será que é FAKE?”
Evite ser enganado por informações equivocadas e confira fontes confiáveis para se manter bem informado.

Por Portal Minuto61

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