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Empresa de biquínis recebe reação negativa por usar modelo masculino para exibir maiôs femininos

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Foto: Biquíni Moana/Instagram
Foto: Biquíni Moana/Instagram

Moana Bikini, empresa de moda praia fundada por Karina Irby, parece ter gerado controvérsias em relação à escolha de um modelo masculino posando em um maiô feminino. Essa decisão pode levantar questões sobre representação, apropriação cultural e respeito às normas sociais estabelecidas para roupas de banho.

As críticas podem advir de várias perspectivas, incluindo:

  1. Apropriação cultural: Se o traje de banho feminino em questão é projetado com base em estilos culturais específicos, usar um modelo masculino para promover esse traje pode ser considerado desrespeitoso e apropriação cultural.
  2. Representação e identidade de gênero: Algumas pessoas podem argumentar que, ao ter um modelo masculino usando um maiô feminino, a empresa está brincando com as normas de identidade de gênero e não está representando adequadamente as pessoas que usam essas roupas na vida cotidiana.
  3. Respeito à diversidade corporal: Se a Moana Bikini é conhecida por promover positividade corporal, pode haver críticas relacionadas à falta de representação autêntica de diferentes tipos de corpos femininos, optando por um modelo masculino em vez de mulheres reais.

Por outro lado, algumas pessoas podem apoiar a abordagem inovadora e desafiadora de normas de gênero e de moda. A reação à campanha dependerá das percepções individuais e das sensibilidades culturais em jogo. Em muitos casos, a resposta do público pode moldar futuras estratégias de marketing e branding da empresa.

A polêmica em torno da Moana Bikini, com o modelo masculino Jake Young desfilando em um maiô feminino, ilustra as complexidades envolvidas na representação de gênero na indústria da moda e como as decisões de marketing podem ser percebidas pelo público. Aqui estão alguns pontos a serem considerados:

  1. Quebra de Normas Tradicionais: A decisão da Moana Bikini de ter um homem desfilando em um maiô feminino desafia as normas tradicionais da moda e do gênero. Isso pode ser interpretado como uma tentativa de desafiar estereótipos e promover a diversidade.
  2. Reações do Público: A reação imediata e intensa do público, como evidenciada pelos comentários críticos, sugere que muitas pessoas ainda podem ter visões conservadoras ou tradicionais sobre como os produtos devem ser comercializados, especialmente em setores como moda praia, onde as normas de gênero são historicamente mais rígidas.
  3. Resposta da Empresa: A resposta da empresa e do fundador, defendendo a escolha como uma expressão de empoderamento para “TODOS os corpos”, indica uma tentativa de enfatizar a inclusão e a aceitação da diversidade. Eles argumentam que essa iniciativa está alinhada com a abordagem que a marca tem adotado ao longo do tempo.
  4. Estratégia de Marketing Arrojada: A Moana Bikini pode ter optado por uma estratégia de marketing provocativa para atrair a atenção e gerar conversa, mesmo que isso resulte em críticas. Para algumas marcas, a controvérsia pode ser vista como uma maneira de se destacar e se posicionar como inovadora ou progressista.

Em última análise, a reação ao vídeo da Moana Bikini destaca a diversidade de opiniões sobre questões de gênero e representa um exemplo de como as empresas podem enfrentar desafios ao desafiar as normas estabelecidas. O debate sobre a representação na moda continua a evoluir à medida que a sociedade reavalia suas concepções sobre gênero e identidade.

A resposta da fundadora da Moana Bikini, Karina Irby, destaca a defesa da empresa em relação à escolha de utilizar um modelo masculino para promover roupas femininas, argumentando que a marca tem promovido a aceitação de “TODOS os corpos” desde 2011. A referência à música “You Need To Calm Down” de Taylor Swift sugere uma atitude de desencorajar reações negativas e talvez incentivando uma abordagem mais tolerante e inclusiva.

No entanto, a seção de comentários indica que a reação do público foi mista, com muitos expressando descontentamento em relação à decisão da marca. O comentário mencionado destaca a preocupação de que a escolha de usar um modelo masculino para roupas femininas pode ser percebida como uma estratégia de marketing inadequada, especialmente se o público-alvo são mulheres. Alguns argumentam que essa abordagem pode não incentivar a compra do produto, uma vez que as mulheres podem não se identificar com a representação apresentada.

A resposta pública a estratégias de marketing arrojadas e controversas pode variar significativamente. Algumas pessoas podem aplaudir a marca por desafiar normas tradicionais, enquanto outras podem sentir que a estratégia é inadequada ou até mesmo alienante. A indústria da moda continua a enfrentar desafios ao tentar equilibrar a inovação, a representação inclusiva e a resposta do público.

“Isso é um homem? Achei que você queria empoderar as mulheres? Os homens parecem estar tentando assumir tudo o que as mulheres consideram sagrado. Nossos espaços seguros, nossa identidade e agora nossa moda. Lamento que você apoie o que quiser, mas não concordo com os homens em trajes de banho femininos e tentando comercializá-los para as mulheres. Sou um cliente fiel há dez anos, mas acabei”, escreveu um cliente insatisfeito da Moana.

Quanto à modelo, Jake reconheceu que não era mulher e que nunca foi alegado que o era, mas acrescentou que o clipe empoderava uma minoria, pela qual é “eternamente grato”.

“Existem muitos tipos diferentes de mulheres . Mulheres com anatomia diferente do que você considera”, escreveu Young nos comentários. “Esta postagem está simplesmente capacitando uma minoria e serei eternamente grato por isso. Seu ódio é um reflexo de suas próprias inseguranças, não das minhas.”

A resposta da Moana Bikini às críticas indica uma posição firme e sem remorso em relação à escolha de utilizar um modelo masculino para promover roupas femininas. Ao reconhecer que é impossível agradar a todos, a empresa parece adotar uma postura defensiva, acusando aqueles que criticam de serem homofóbicos.

A estratégia de argumentar que a escolha de um homem gay para o vídeo é uma expressão de orgulho e confiança pode ser uma tentativa de reforçar a mensagem de inclusão e diversidade que a marca alega defender. Além disso, a sugestão de que aqueles insatisfeitos podem simplesmente “continuar rolando ou deixar de seguir” destaca a ideia de que a marca está comprometida com a autenticidade e não vai mudar sua abordagem para agradar críticos específicos.

No entanto, é importante observar que a reação da empresa também pode gerar mais controvérsias e polarizações de opiniões. A acusação de homofobia pode ser percebida como uma tentativa de desviar a atenção das críticas originais sobre a representação de gênero e marketing da marca. Em última análise, como qualquer decisão de marketing arrojada, a repercussão dependerá da aceitação ou rejeição do público em geral.

Fonte : https://www.odditycentral.com/

 

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