Espaço Cultural Renato Russo com curso gratuito “Shake That Thing – A história sexual do blues”

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Espaço Cultural Renato Russo com curso gratuito “Shake That Thing – A história sexual do blues” Aos sábados, de 6 de setembro a 4 de outubro, no Espaço Cultural Renato Russo O projeto Talkin’ Blues está com inscrições abertas para o curso gratuito “Shake That Thing – A história sexual do blues”. Ministrado por Alexandre Rocha, […]

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Espaço Cultural Renato Russo com curso gratuito “Shake That Thing – A história sexual do blues”

Aos sábados, de 6 de setembro a 4 de outubro, no Espaço Cultural Renato Russo

O projeto Talkin’ Blues está com inscrições abertas para o curso gratuito “Shake That Thing – A história sexual do blues”. Ministrado por Alexandre Rocha, pesquisador, antropólogo e radialista, o curso explora a rica e ousada história do gênero musical. As aulas acontecerão no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, aos sábados, de 6 de setembro a 4 de outubro, sempre das 15h às 18h.

A atividade, ideal para quem se interessa por música e história, é uma oportunidade única de aprender sobre o blues de uma perspectiva inovadora. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de forma prática através do link disponível na bio do Instagram do projeto, @projeto_talking_blues.

Design sem nome 85 — Pesquisador, antropólogo e radialista Alexandre Rocha.

O curso é uma iniciativa livre e acessível a todos os interessados em música, não exigindo conhecimento prévio do tema. O projeto, intitulado Talkin’ Blues, é viabilizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF). Inspirado no livro “Shake That Thing: Antropologia, história, significação e erotismo no blues”, de Alexandre Rocha, o curso foi premiado por sua originalidade em conectar música, identidade e erotismo. A programação é dividida em cinco encontros, cada um dedicado a um aspecto central do gênero, prometendo uma imersão profunda na história e nos significados do blues.

Conteúdo das aulas

Aula 1 – Signifying: do R&B ao Rap
A tradição afro-americana do signifying será o foco da análise. Esse jogo de linguagem, repleto de ironia, duplo sentido e crítica social, é apresentado como a base do blues. A partir dele, o estudo traça a influência do signifying em outros gêneros musicais, mostrando como sua essência se perpetuou em ritmos que se originaram do blues, chegando até o rap.
Aula 2 – Hokum Blues
Com foco no estilo irreverente e bem-humorado dos anos 1920 e 1930, o encontro explora um lado do blues pouco conhecido. A palestra mostra como letras cheias de metáforas e insinuações sexuais deram vida a um gênero ousado, divertido e feito para dançar, desafiando a percepção de que o blues é apenas melancólico.
Aula 3 – Blues Dances
O blues é muito mais do que um ritmo melancólico; ele nasceu para fazer as pessoas dançarem. Este encontro explora a história das juke joints – os espaços de festa improvisados – e as danças que o gênero embalava, como o slow drag e o boogie woogie, mostrando seu papel central em festas e encontros coletivos, longe da tristeza.
Aula 4 – O Sagrado e o Profano
A aula explora a convivência paradoxal entre religiosidade e erotismo no blues. Analisando a obra de artistas como Little Richard e Reverend Gary Davis, o conteúdo demonstra como o gênero mescla o sagrado e o profano, revelando a dualidade presente em suas canções.
Aula 5 – O Blues e o Samba
O espetáculo final une blues e samba, revelando semelhanças e diferenças rítmicas e culturais. A apresentação destaca as raízes afro-diaspóricas de ambos, explorando a rica interconexão e o contraste entre esses dois gêneros musicais.

SERVIÇO