Fake news climáticas: 3 tópicos mais pesquisados

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Fake news climáticas: 3 tópicos mais pesquisados As fake news climáticas despertaram interesse crescente no Brasil em 2024, gerando mais de 3,2 milhões de buscas online entre janeiro e novembro. Expressões populares, bordões e até memes relacionados ao tema mobilizaram o público. Destaque para a expressão “calma, calabreso”, que liderou as pesquisas, seguida por “casca […]

Fake news climáticas: 3 tópicos mais pesquisados

As fake news climáticas despertaram interesse crescente no Brasil em 2024, gerando mais de 3,2 milhões de buscas online entre janeiro e novembro. Expressões populares, bordões e até memes relacionados ao tema mobilizaram o público. Destaque para a expressão “calma, calabreso”, que liderou as pesquisas, seguida por “casca de bala”. A disseminação dessas expressões foi impulsionada por figuras públicas e eventos culturais, ilustrando como o ambiente digital molda o debate social.

Fake news climáticas nas redes

As fake news climáticas ganharam força com o avanço das redes sociais, moldando a percepção do público sobre questões ambientais e o uso de expressões virais. De acordo com um estudo recente da Preply, a popularidade dessas expressões cresceu rapidamente devido ao uso em reality shows e músicas de sucesso, tornando-se temas centrais de discussões em plataformas digitais.

O bordão “calma, calabreso” exemplifica esse fenômeno. Embora a expressão tenha origem no humorista Toninho Tornado, sua popularidade explodiu com Davi Brito, campeão do Big Brother Brasil 2024. Durante o programa, o influenciador usou a frase em contextos cômicos, gerando engajamento massivo nas redes. A frase acumulou 138 mil buscas no Google, além de ser adaptada para um hit musical da banda “La Fúria”.

O impacto vai além do entretenimento, já que expressões como essas também podem ser associadas a desinformação, influenciando debates e desviando a atenção de questões climáticas críticas.

As expressões mais buscadas de 2024

Entre as fake news climáticas, a expressão “calma, calabreso” liderou as pesquisas, mas não foi a única a se destacar. “Casca de bala”, termo popularizado pela música de Thullio Milionário, foi a segunda mais buscada, com 70 mil ocorrências. No contexto do hit, a expressão descreve um amigo fiel e companheiro, mas seu uso abrangente gerou interpretações variadas em redes sociais.

A pesquisa da Preply revela que essas expressões se tornam parte de um vocabulário compartilhado, misturando humor e identificação social. No entanto, especialistas alertam que a banalização de termos pode dificultar a comunicação sobre questões sérias, incluindo mudanças climáticas e seus impactos.

O papel das figuras públicas na viralização

Personalidades da mídia e influenciadores digitais desempenham papel central na disseminação de fake news climáticas e bordões associados. Programas como o Big Brother Brasil e músicas de artistas populares frequentemente amplificam a propagação de expressões virais, transformando conteúdos aparentemente triviais em fenômenos de massa.

Davi Brito, por exemplo, viu sua frase “calma, calabreso” ultrapassar os limites do reality show, sendo adotada por marcas, campanhas publicitárias e até discursos de figuras públicas. Essa disseminação massiva reforça a influência cultural de figuras públicas, mas também traz desafios ao debate sobre a responsabilidade na comunicação de temas importantes, como o aquecimento global.

Fake news climáticas e a cultura digital

O ambiente digital moderno favorece a criação e a propagação de fake news climáticas, especialmente quando ligadas a expressões cativantes. Redes como Twitter, Instagram e TikTok transformam palavras e bordões em memes instantâneos, o que facilita a proliferação de informações enganosas sobre o clima.

Estudos mostram que o humor é uma ferramenta poderosa para engajamento, mas sua aplicação em contextos climáticos pode criar percepções distorcidas. Termos que inicialmente surgem como piadas ou referências culturais acabam sendo usados para trivializar desafios ambientais, como desmatamento e emissões de carbono.

Especialistas em comunicação destacam a necessidade de campanhas educativas que contraponham as fake news climáticas, reforçando mensagens confiáveis e baseadas em dados científicos.

Desafios e soluções no combate às fake news climáticas

O crescente interesse por expressões virais e fake news climáticas aponta para a necessidade de uma abordagem mais crítica ao consumo de conteúdo digital. Compreender a origem e o impacto das informações é crucial para evitar a disseminação de desinformação.

Iniciativas como a regulação de algoritmos de redes sociais e a promoção de projetos educativos nas escolas podem ajudar a mitigar os efeitos nocivos das fake news climáticas. Além disso, figuras públicas e criadores de conteúdo têm o potencial de contribuir com mensagens positivas e informativas sobre o meio ambiente.

Ao abordar a viralização de expressões como “calma, calabreso” e “casca de bala”, é essencial que o público enxergue além do entretenimento. A reflexão crítica pode transformar a cultura digital em uma aliada na promoção de debates relevantes e na disseminação de informações confiáveis sobre mudanças climáticas.

Por Minuto61

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