Incêndio no Parque Nacional de Brasília consome 1,4 mil hectares
O incêndio que começou no último domingo, 15 de setembro, na Granja do Torto, se alastrou rapidamente para o Parque Nacional de Brasília, atingindo mais de 1,4 mil hectares da unidade de conservação. A situação, controlada na terça-feira (17), mobilizou uma força-tarefa composta por diversas instituições, incluindo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Brasília Ambiental, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, realizou um sobrevoo na área atingida nesta quarta-feira (18) para avaliar os danos e acompanhar de perto as ações de resfriamento dos pontos quentes, com o objetivo de evitar reignições.
Ação coordenada para conter incêndio no Parque Nacional
O incêndio no Parque Nacional de Brasília se tornou uma das maiores preocupações das autoridades locais nos últimos dias. O governador Ibaneis Rocha, acompanhado do comandante-geral do CBMDF, coronel Sandro Gomes, e do secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, realizou um sobrevoo com uma aeronave do Corpo de Bombeiros Militar para avaliar a extensão dos danos. A operação de controle das chamas envolveu cerca de 600 combatentes, que agora se concentram no resfriamento dos pontos quentes, evitando uma possível reignição.
De acordo com o governador, a operação foi realizada com sucesso, graças à rápida resposta e cooperação entre as diferentes instituições envolvidas. Embora as chamas tenham sido controladas, a situação ainda exige monitoramento constante, pois o clima seco e os ventos fortes da época do ano podem facilitar a ocorrência de novos focos de incêndio.
Policiamento reforçado nas áreas de preservação ambiental
Como parte das medidas para prevenir novos incêndios no Parque Nacional de Brasília e outras áreas de preservação ambiental, o policiamento foi intensificado nas proximidades dessas áreas. Ibaneis Rocha solicitou à comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Ana Paula Habka, que reforçasse a segurança nas unidades de conservação. “Hoje pela manhã, já iniciamos o reforço no policiamento em todas as áreas de preservação do Distrito Federal”, afirmou o governador.
Essa ação preventiva visa garantir a segurança das áreas protegidas e evitar ações que possam causar novos incêndios. Além disso, o governo também lançou campanhas de conscientização para a população, alertando sobre os riscos e as consequências de incêndios florestais, especialmente durante a temporada de seca.
Força-tarefa investiga crimes ambientais relacionados a incêndios
Além das ações de combate ao incêndio no Parque Nacional de Brasília, o Governo do Distrito Federal criou uma força-tarefa, coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), para investigar possíveis ações criminosas relacionadas a incêndios florestais. A decisão foi tomada após uma reunião no Palácio do Buriti, com a presença do governador, da vice-governadora Celina Leão e de representantes dos órgãos de segurança e meio ambiente.
Nos últimos cinco dias, três pessoas foram presas no Distrito Federal sob suspeita de provocarem incêndios florestais. A prisão mais recente ocorreu nesta quarta-feira (18), durante a Operação Curupira, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Um homem de 50 anos foi detido, acusado de atear fogo em um terreno no Lago Oeste, em agosto, o que resultou na propagação das chamas para áreas de proteção ambiental.
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, destacou a importância de punir severamente os responsáveis por crimes ambientais. “Estamos identificando todos os envolvidos e a polícia tem feito a comunicação ao Poder Judiciário para pedir a prisão de todas as pessoas”, disse. O governador Ibaneis Rocha também reforçou que não há mais tolerância para crimes dessa natureza no país, e que todos os envolvidos serão punidos com o rigor da lei.
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