Jornalista Cid Moreira morre aos 97 anos

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Jornalista Cid Moreira: voz e rosto da TV brasileira Cid Moreira, jornalista e locutor, morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, onde tratava de uma pneumonia nas últimas semanas. Cid Moreira apresentou o “Jornal Nacional”, da TV Globo, cerca de 8 mil vezes durante seus 27 […]

Jornalista Cid Moreira: voz e rosto da TV brasileira

Cid Moreira, jornalista e locutor, morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, onde tratava de uma pneumonia nas últimas semanas. Cid Moreira apresentou o “Jornal Nacional”, da TV Globo, cerca de 8 mil vezes durante seus 27 anos à frente do telejornal, o que o tornou um dos rostos mais reconhecidos da televisão brasileira.

A luta contra a pneumonia

O estado de saúde de Cid Moreira, que já estava fragilizado pela idade, foi agravado pela pneumonia, doença comum entre idosos. Ele foi internado no Hospital Santa Teresa, uma instituição de saúde na cidade serrana de Petrópolis, no Rio de Janeiro. A pneumonia, uma infecção pulmonar, afeta principalmente pessoas com a imunidade enfraquecida, como é o caso de idosos. Nos últimos dias, sua condição se deteriorou, apesar dos tratamentos intensivos.

Diversas fontes, incluindo o G1 e o Memória Globo, relataram que o agravamento de sua saúde devido à pneumonia foi o principal motivo de sua internação. Embora a equipe médica tenha se empenhado na tentativa de estabilizar seu quadro, o jornalista não conseguiu resistir à infecção. Infelizmente, essa doença continua sendo uma causa comum de complicações graves entre pessoas da terceira idade.

Carreira de décadas e impacto no jornalismo

A trajetória de Cid Moreira começou muito antes de ele se tornar o principal apresentador do “Jornal Nacional”. Com uma voz profunda e inconfundível, ele iniciou sua carreira no rádio, trabalhando em grandes emissoras como a Rádio Bandeirantes e a Rádio Mayrink Veiga. Seu trabalho na televisão começou na década de 1960, e em 1969, ele se tornou o âncora do “Jornal Nacional”, telejornal de maior audiência do Brasil.

Cid Moreira esteve à frente do “Jornal Nacional” por 27 anos, até sua aposentadoria em 1996. Nesse período, ele participou da cobertura de eventos históricos e foi uma figura de confiança para milhões de brasileiros que assistiam ao telejornal todas as noites. Segundo o Memória Globo, ele apresentou cerca de 8 mil edições do “Jornal Nacional”, o que o tornou um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira.

De acordo com fontes como o UOL e a Folha de S.Paulo, sua saída do “Jornal Nacional” marcou o fim de uma era no jornalismo televisivo brasileiro. Sua maneira sóbria de apresentar as notícias inspirou gerações de jornalistas, consolidando seu lugar na história da comunicação do país. Mesmo após deixar a bancada, ele continuou envolvido em projetos especiais, principalmente voltados à narração de textos bíblicos, outro marco de sua carreira.

Vida pós-aposentadoria e contribuições

Após deixar o “Jornal Nacional”, Cid Moreira continuou a contribuir para a mídia e cultura brasileira de outras maneiras. Um dos projetos mais conhecidos de sua fase pós-televisão foi a narração completa da Bíblia, que teve grande repercussão entre o público. Com sua voz inconfundível, ele deu vida às histórias bíblicas, conquistando um novo público além do jornalismo tradicional.

Mesmo com o passar dos anos e sua aposentadoria, Cid se manteve ativo e presente na mídia. Ele utilizava as redes sociais para compartilhar reflexões e memórias de sua longa carreira, além de promover projetos religiosos. Casado desde 2000 com Fátima Sampaio, ele viveu seus últimos anos de maneira tranquila, dedicando-se à vida espiritual e à família.

Fontes como o G1 e o Estadão apontam que, embora afastado da televisão, ele continuava a ser uma referência no jornalismo e comunicação. Sua capacidade de se reinventar ao longo das décadas, mantendo a relevância, foi um dos fatores que o tornaram uma figura tão respeitada.

O fim de uma era

A morte de Cid Moreira, aos 97 anos, representa o fim de uma era no jornalismo brasileiro. Com uma carreira que atravessou gerações, ele moldou o modo como as notícias foram apresentadas no Brasil, tornando-se um exemplo para jornalistas em formação. Sua longevidade na profissão, aliada à capacidade de se manter relevante, garantiu seu legado como uma das figuras mais importantes da comunicação no país.

Por    minuto 61

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