Lago Paranoá: Diálogo Ambiental Define Futuro da Pesca
O Lago Paranoá, um dos símbolos de Brasília, foi palco de um encontro crucial entre órgãos ambientais e especialistas, na quinta-feira (6), para discutir a história ambiental e as regras da pesca no local. A reunião, que contou com a participação do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Subsecretaria de Pesca da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e do renomado pesquisador Fernando Starling, busca criar um marco regulatório que equilibre a conservação do ecossistema com o uso sustentável dos recursos pesqueiros.
Legado Científico e Transformações do Ecossistema
Fernando Starling, com décadas de estudos sobre a qualidade da água, os estoques pesqueiros e a ictiofauna do lago, compartilhou suas observações sobre as mudanças ocorridas no ecossistema. Sua experiência foi considerada essencial para embasar a criação de normas que garantam a saúde do Lago Paranoá.
“A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais do Lago Paranoá”, afirmou Rôney Nemer, presidente do Ibram, destacando a importância do conhecimento científico na tomada de decisões.
Grupo Interinstitucional e Diálogo com a Comunidade
Para avançar nas discussões, foi formado um grupo de trabalho interinstitucional, composto por diversas secretarias, que conduzirá estudos técnicos e dialogará com pescadores, pesquisadores e outros usuários do lago. O objetivo é criar uma regulamentação que atenda às necessidades de todos os envolvidos, garantindo a sustentabilidade do ecossistema.
“Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado”, ressaltou a vice-governadora Celina Leão, enfatizando a importância de um marco regulatório que beneficie tanto a biodiversidade quanto a população.
Sustentabilidade e Próximos Passos
A reunião representa o início de um processo contínuo de diálogo e construção de consensos. Nos próximos meses, estão previstas novas rodadas de debate, com a participação de instituições públicas, privadas e representantes da sociedade civil. A Subsecretaria de Pesca será responsável por organizar e coordenar esse processo, garantindo a transparência e a participação de todos os interessados.
“O Lago Paranoá é um patrimônio ambiental e social do Distrito Federal”, reforçou Celina Leão, destacando a importância de um marco regulatório que assegure a preservação do lago para as futuras gerações.
A coexistência harmoniosa entre a atividade pesqueira e a preservação do Lago Paranoá configura um desafio complexo, mas imprescindível para assegurar a saúde do ecossistema e o bem-estar da população brasiliense. A construção de um futuro sustentável para este patrimônio ambiental exige um diálogo aberto e a participação ativa de todos os setores da sociedade.
Desafios e Complexidades:
- Equilíbrio Ecológico: A pesca, quando praticada de forma inadequada, pode impactar negativamente a biodiversidade do lago, comprometendo a reprodução de espécies e a qualidade da água.
- Interesses Diversos: A atividade pesqueira envolve diferentes atores, como pescadores profissionais e amadores, órgãos ambientais, pesquisadores e a comunidade em geral, cada um com seus próprios interesses e necessidades.
- Legislação e Fiscalização: A criação e o cumprimento de normas eficazes são essenciais para garantir a sustentabilidade da pesca e a preservação do lago.
Diálogo e Participação:
- Envolvimento da Comunidade: A participação da população é fundamental para a construção de soluções que atendam às necessidades de todos e garantam a preservação do lago para as futuras gerações.
- Transparência e Acesso à Informação: O acesso à informação e a transparência no processo de tomada de decisões são essenciais para garantir a confiança e a colaboração de todos os envolvidos.
- Educação Ambiental: A conscientização sobre a importância da preservação do Lago Paranoá e a promoção de práticas de pesca sustentáveis são fundamentais para garantir a saúde do ecossistema.
- *Com informações do Brasília Ambiental
Por minuto61
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