PCDF investiga e Ibaneis Rocha exonera 2 diretores da Granja do Torto
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou dois diretores da Granja do Torto após a operação “Spectamus”, realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A investigação apontou possíveis irregularidades em contratos de gestão firmados entre a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e o Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto (PGT). As exonerações ocorreram após a descoberta de supostas fraudes financeiras no uso de recursos públicos, levando Ibaneis a substituir Fábio Cipriano Chaves e Wilson José Brandão Júnior, então diretor-presidente e diretor-executivo da Granja do Torto, respectivamente.
Irregularidades no contrato de gestão
A operação investigativa incluída pela PCDF revelou que o contrato firmado entre a Seagri e o Parque Granja do Torto apresentava inconsistências no fornecimento de contas e ocultação de informações. O pesquisador descobriu que documentos financeiros essenciais eram, em vários benefícios, inacessíveis ou apresentavam lacunas informativas. Segundo fontes consultadas, a operação, intitulada “Spectamus”, realiza omissões nos relatórios de contas e notas fiscais suspeitas que não cumpriram requisitos legais. Essas notas indicavam a possibilidade de fraude nos serviços contratados, levantando suspeitas sobre a estrutura das empresas envolvidas, que poderiam não estar prejudicadas para as atividades descritas
Exoneração de diretores e novas nomeações
Em resposta às descobertas, o governador Ibaneis Rocha decidiu exonerar os diretores Fábio Cipriano Chaves e Wilson José Brandão Júnior. As cargas foram ocupadas de forma interna por Edson Rohden, técnico de planejamento urbano e infraestrutura, como novo diretor-presidente, e Marcelo Pereira Tassinari, técnico de desenvolvimento e fiscalização agropecuária, como diretor-executivo. As nomeações foram publicadas na edição extra do Diário
A decisão de Ibaneis reflete a gravidade dos acusados
Mandados de busca e apreensão na operação “Spectamus”
Durante a operação “Spectamus”, além das residências dos diretores exonerados, foram vistoriados escritórios de advocacia e a sede do Parque Granja do Torto. A polícia concentrou esforços em estratégias locais no Distrito Federal para apreender documentos que comprovem as suspeitas de desvio de recursos. Nos escritórios de advocacia visitados, os policiais buscaram evidências de pagamentos duplicados sem discriminação
As investigações da PCDF revelaram também que, ao longo do contrato entre Seagri e PGT, houve dificuldades contínuas para acesso a registros financeiros completos. A suspeita de que as empresas envolvidas não possuíam a estrutura necessária para a seleção dos serviços contratados sugere que esses recursos foram aplicados de forma independente ou irregular. A PCDF ainda está analisando documentos apreendidos para averiguar se os serviços foram, de fato, realizados ou se foram utilizados como justificativa para transferências financeiras
Ao longo da operação, manifestaram-se de uso de contratos fictícios para disfarçar as movimentações financeiras, o que levou os investigadores a aprofundar as diligências. O objetivo final da operação “Spectamus” é identificar a possível rede de conclusão que facilitaria os desvios. Caso as evidências sejam confirmadas, novas ações e investigações complementares poderão ser executadas
Investigação em curso
Os passos próximos da operação “Spectamus” se concentram na análise dos materiais apreendidos e na identificação de outros possíveis envolvidos no esquema. Até ao momento, os dados obtidos reforçam as suspeitas de desvio de dinheiro público por meio de contratos simulados e pagamentos irregulares. A investigação segue em andamento, enquanto os novos diretores do Parque Granja do Torto assumem a gestão interna, com a responsabilidade de corrigir os processos de transparência e prestação.
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