Planaltina: última etapa do 14° Circuito de Ciências, com projetos sobre o uso da água no (CEF) 3
O evento do Governo do Distrito Federal (GDF) envolve mais de mil estudantes e leva temas ambientais para dentro das escolas. A iniciativa, que visa conscientizar sobre a importância da água, estimula o desenvolvimento de projetos científicos inovadores.
Cerca de mil estudantes da regional participam do encontro, seja apresentando projetos, seja visitando os estandes. Ao todo, 24 trabalhos foram selecionados em cinco escolas da região: CED Várzeas, CEF Bonsucesso, CED Stella dos Cherubins Guimarães Trois, CED Dona América Guimarães e o anfitrião CEF 3. As propostas vão desde reaproveitamento de água e filtragem até soluções criativas inspiradas em desastres ambientais recentes.
Projetos de conscientização
O circuito de feiras de ciências escolares, iniciado em agosto por Samambaia, está em pleno andamento, percorrendo todas as regionais de ensino do Distrito Federal até o final de setembro. Antes de chegar a Planaltina, o evento já passou por Brazlândia, Sobradinho, Núcleo Bandeirante, Guará, Ceilândia, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Paranoá, Taguatinga e Gama, envolvendo milhares de estudantes.
O coordenador regional de ensino, Flávio Amaral, destaca o sucesso crescente da iniciativa. “O circuito tem crescido a cada edição e superado todas as expectativas. Neste ano, passamos de 1.200 alunos envolvidos diretamente, com projetos cada vez mais consistentes”, afirmou Amaral. Para ele, o projeto vai além da ciência, sendo uma ferramenta essencial para a formação de cidadãos. “Aqui nasce o gosto pela ciência, mas também a noção de cidadania e de responsabilidade com o futuro”, completou.
A avaliação dos trabalhos é realizada por um grupo de universitários do campus da Universidade de Brasília (UnB) de Planaltina. Os projetos que se destacam garantem uma vaga na etapa distrital, que acontece durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em outubro. Os vencedores dessa fase avançam para a mostra nacional, tendo a oportunidade de representar o Distrito Federal em um evento de grande visibilidade, estimulando a pesquisa e a inovação entre os jovens estudantes da rede pública.
Iniciativa transformadora
A diretora do CEF 3, Rita Cirlene Martins, vê o circuito de ciências como uma iniciativa transformadora. “É um orgulho sediar esse evento. Muitos dos nossos alunos guardarão para sempre a lembrança dessa experiência, que pode até influenciar a escolha profissional. Daqui sairão grandes cidadãos e profissionais”, afirma, destacando o impacto a longo prazo do projeto.
Os próprios estudantes refletem o entusiasmo da diretora. Sarah Vitória da Silva, uma das expositoras, acredita que o aprendizado se estende para além da feira. “Nosso projeto mostra como cuidar melhor da água e isso mexe com a gente. Se a nossa geração não tiver consciência agora, no futuro não teremos água nem qualidade de vida”, ressalta, mostrando uma visão de responsabilidade ambiental.
Segundo o coordenador do circuito em Planaltina, Thiago Félix, os trabalhos apresentados demonstram potencial para inspirar políticas públicas. “Já identificamos propostas para o enfrentamento de enchentes e para a limpeza do Lago Paranoá, por exemplo. São soluções vindas de quem mais conhece a realidade: os próprios estudantes da rede pública”, afirma. Félix reforça que as soluções propostas pelos alunos são práticas e diretamente ligadas às necessidades da comunidade.
Fonte: Agência Brasília
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