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Procedimento cosmético ‘Orelhas do Mickey’ para animais de estimação gera polêmica na China

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Foto: 日テレNEWS/Youtube
Foto: 日テレNEWS/Youtube

A prática de realizar um procedimento cosmético conhecido como “Orelhas do Mickey” em animais de estimação tem gerado polêmica na China. Esse procedimento, que envolve modificar as orelhas dos animais para que se assemelhem às orelhas do famoso personagem da Disney, Mickey Mouse, levanta preocupações éticas e de bem-estar animal.

A alteração estética das orelhas dos animais, geralmente cães e gatos, é realizada com o intuito de criar uma aparência única e muitas vezes é feita por meio de métodos cirúrgicos. Críticos argumentam que esse tipo de procedimento não é apenas desnecessário, mas também pode ser prejudicial à saúde e ao bem-estar dos animais, envolvendo riscos associados à cirurgia e à possível dor causada.

A discussão em torno desse procedimento destaca as divergências de opinião sobre até que ponto a modificação estética em animais de estimação é ética. Em muitas partes do mundo, ativistas pelos direitos dos animais e organizações defendem regulamentações mais rígidas para evitar práticas que possam causar desconforto, dor ou riscos desnecessários aos animais de estimação.

A notícia de que um número crescente de donos de animais de estimação na China está submetendo seus animais a procedimentos cosméticos dolorosos para obter orelhas arredondadas inspiradas no Mickey Mouse tem gerado discussões e preocupações. Essa tendência levanta questões éticas e de bem-estar animal, à medida que a busca por uma estética específica pode resultar em desconforto e sofrimento para os animais.

A realização de procedimentos cosméticos em animais, especialmente quando envolve cirurgias para alterar características físicas, suscita preocupações sobre a saúde e o bem-estar dos animais de estimação. Muitos defensores dos direitos dos animais argumentam contra essas práticas, destacando os possíveis riscos associados à cirurgia, o potencial desconforto para os animais e a falta de consentimento adequado.

Essas reportagens também podem aumentar a conscientização sobre a necessidade de regulamentações e diretrizes mais rigorosas em relação aos procedimentos cosméticos em animais de estimação, buscando proteger seu bem-estar e garantir que as práticas adotadas sejam éticas e seguras.

A tendência perturbadora de modificar as orelhas de cães e gatos para se assemelharem às orelhas do Mickey Mouse na China está gerando controvérsias e preocupações significativas. A busca por uma estética específica, muitas vezes às custas do bem-estar físico e mental dos animais de estimação, tem despertado críticas e apelos por intervenção das autoridades.

Relatos indicam que algumas clínicas obscuras de animais de estimação na China estariam realizando cortes nas orelhas dos animais para criar a aparência desejada. Além disso, a disponibilidade de pinças especiais online permite que alguns donos de animais realizem o procedimento por conta própria, o que levanta sérias preocupações éticas e de bem-estar animal.

A cobertura da mídia sobre essa tendência bizarra tem suscitado controvérsias nas redes sociais, com muitos membros do público expressando indignação e apelando às autoridades para proibirem tais procedimentos cosméticos e punirem aqueles envolvidos na tortura de animais indefesos. A discussão pública pode levar a uma maior conscientização sobre a importância do respeito ao bem-estar dos animais e à possível implementação de regulamentações mais rigorosas para impedir práticas prejudiciais desse tipo.

O jornal South China Morning Post , de Hong Kong , publicou recentemente um artigo sobre a tendência dos procedimentos cosméticos ‘Orelhas do Mickey’. O foco era um anúncio de uma clínica para animais de estimação em Chongqing, que prometia aos clientes um desconto no procedimento se agendado durante o Festival da Primavera Chinês. Surpreendentemente, tais procedimentos são perfeitamente legais na China, embora a maioria dos veterinários respeitáveis ​​considerem as implicações éticas e se recusem a realizá-los.

“Raramente é realizado em hospitais de animais de estimação em cidades de primeiro nível, mas é comum em canis e criadouros. Atualmente, não há restrições legais para esta cirurgia na China. É uma questão moral, disse Liu Yundong, reitor do Loving Care International Pet Medical Center em Pequim, ao SCMP. “Como veterinários, aderimos ao princípio do bem-estar animal e não defendemos estas cirurgias. Os colegas que encontrei opõem-se tacitamente a tais cirurgias.”

Mickey ears

A descrição do procedimento cirúrgico para obter as “orelhas de Mickey”, conforme mencionado por Liu, destaca a natureza intrusiva e potencialmente traumática dessa prática. O processo de duas etapas, envolvendo o corte e modelagem inicial seguido por um período prolongado para garantir que as orelhas permaneçam em pé, levanta sérias preocupações sobre o bem-estar físico e psicológico dos animais envolvidos.

A primeira etapa, que inclui o corte e modelagem das orelhas, já pode ser angustiante para os animais, envolvendo desconforto físico e possível dor. A segunda etapa, que se estende por várias semanas, sugere um período de recuperação prolongado, durante o qual os animais podem experimentar estresse adicional.

Além dos efeitos físicos, a referência a possíveis sequelas psicológicas destaca o impacto negativo que essas práticas podem ter na saúde mental dos animais. O trauma associado ao procedimento cirúrgico e às mudanças em sua aparência natural pode resultar em ansiedade, medo e outros problemas comportamentais.

Essas informações ressaltam a importância de conscientização sobre práticas éticas em relação aos animais de estimação e podem contribuir para debates mais amplos sobre a necessidade de regulamentações mais rigorosas para proteger o bem-estar dos animais.

“Danificar a estrutura natural das orelhas pode causar problemas psicogênicos em alguns animais de estimação. Por exemplo, alguns animais de estimação sensíveis podem coçar-se repetidamente devido à dor excessiva”, alertou Chen Yong, veterinário do Shenzhen Lianhe Pet Hospital.

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A revelação de que a obtenção das “orelhas do Mickey” para animais de estimação não se limita apenas a clínicas obscuras, mas também está disponível através de vendedores online que oferecem pinças DIY, levanta preocupações adicionais sobre a falta de regulamentação e ética nessas práticas.

A disponibilidade de pinças DIY para realizar o procedimento em casa acentua ainda mais os riscos potenciais para o bem-estar dos animais. A falta de licenciamento adequado desses vendedores online para vender equipamentos veterinários destaca uma lacuna na regulamentação que precisa ser endereçada.

A compra e uso dessas pinças por pessoas sem treinamento veterinário adequado podem resultar em danos sérios aos animais, tanto física quanto emocionalmente. Isso ressalta a importância de regulamentações mais rígidas para garantir que apenas profissionais qualificados e éticos realizem procedimentos em animais de estimação, minimizando assim o risco de práticas prejudiciais e traumáticas. O debate público sobre esse problema pode desempenhar um papel crucial na pressão por mudanças e na implementação de regulamentações mais rigorosas.

fonte : https://www.odditycentral.com/

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