Saúde Pública: 3 Caminhos para Atendimento
A rede pública de saúde do Distrito Federal está organizada para garantir que a população receba o atendimento adequado no momento certo. Para usar os serviços de forma eficiente, é fundamental que os cidadãos saibam a diferença entre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e os hospitais. Em celebração ao Dia Nacional da Saúde, comemorado em 5 de agosto, o IgesDF e SES-DF se uniram para reforçar a importância de cada uma dessas unidades.
Atualmente, o SUS no DF conta com uma vasta rede: são 16 hospitais (sendo 11 regionais e cinco de referência distrital), 176 UBSs e 13 UPAs em funcionamento 24 horas por dia, com mais sete em construção. As UBSs representam a porta de entrada do sistema e são o alicerce do atendimento. Nelas, o foco é a prevenção, e controle de doenças crônicas, além de cuidados para casos que não são urgentes.
As UBSs operam com equipes da Estratégia da Família e, através do portal InfoSaúde DF, a população pode verificar qual unidade atende a sua região e acessar serviços como vacinação, pré-natal e acompanhamento de condições como pressão alta e diabetes. Investir na atenção primária é essencial para a eficiência de todo o sistema
Quando Procurar uma UPA ou um Hospital
Quando uma situação exige atenção rápida, mas não é um caso de alta complexidade, o local ideal é uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas. As UPAs são projetadas para atender urgências e emergências de média gravidade, como febre alta persistente, dores intensas ou dificuldade respiratória. Elas são equipadas com recursos para realizar exames laboratoriais, raio-x, fornecer medicamentos e fazer acompanhamento clínico.
Se necessário, a UPA estabiliza o paciente e o encaminha de forma segura para um hospital. É importante ressaltar que as UPAs não substituem os hospitais, mas ajudam a desafogá-los, tratando casos como cortes leves, infecções e picos de pressão alta. Ao chegar, o paciente passa por uma classificação de risco, que garante que os casos mais graves sejam atendidos primeiro.
Já os hospitais são reservados para as situações mais sérias e tratamentos complexos. Eles são o destino para casos de alta complexidade, como infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), traumas graves, cirurgias, internações e exames avançados. O acesso aos hospitais é organizado pelo Sistema de Regulação da Secretaria de Saúde, que utiliza critérios clínicos para garantir que os leitos sejam utilizados por quem realmente precisa, otimizando os recursos disponíveis.
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) são exemplos de unidades de alta complexidade, onde são realizados procedimentos especializados como cirurgias bucomaxilofaciais e transplantes de rim e córnea no HBDF, e partos de alto risco no HRSM.
A Importância da Escolha Certa
A escolha correta da unidade faz toda a diferença para o funcionamento da rede pública. Ao procurar o serviço certo, a população evita que os hospitais fiquem superlotados com casos de menor gravidade, permitindo que os pacientes em estado crítico recebam atendimento rápido e eficiente. Essa prática contribui diretamente para o aproveitamento mais inteligente dos recursos públicos, melhorando a qualidade do atendimento para todos.
A parceria entre o IgesDF e a SES-DF reforçou o compromisso com o fortalecimento do SUS no Distrito Federal. Uma população bem informada é o principal agente para tornar o sistema mais ágil, eficiente e humano. A conscientização sobre o papel de cada unidade de atendimento é um passo fundamental para construir uma rede mais robusta e que atenda às necessidades de cada cidadão de maneira mais eficaz.
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