Rede Feminina: Combater o câncer e distribuir solidariedade
Foram mais de 149,4 mil pacientes atendidos em tratamentos contra o câncer, em 12 meses. Apenas 38 pessoas diretamente envolvidas nas ações, auxiliadas por cerca de 480 voluntários. Esse é o quadro de vitória, resultado da soma de esforços, em 2023, de uma rede forte de solidariedade: a organização social Rede Feminina.
Os resultados apresentados pela entidade surpreendem e sua história encanta. A Rede Feminina, com certeza, é um ambiente de profundas experiências e transformações. Ela nasce e se desenvolve com a luta de uma mãe contra o câncer. Quem conta como tudo começou é a coordenadora da entidade, Larissa Bezerra da Silva. Uma jovem entusiasta que cresceu em meio às atividades da entidade.
“Vi o amor e a solidariedade como as forças que guiam cada ação da associação”, explica. Segundo ela, o objetivo da entidade se tornou um propósito de vida, especialmente após o falecimento da sua mãe, Vera Lúcia Bezerra (Verinha), em março de 2024. “Minha mãe dedicou sua vida a oferecer dignidade e esperança aos pacientes oncológicos”, lembra Larissa.
A associação, que começou com ações modestas, hoje conta com uma casa de apoio para pacientes que vêm de longe e não têm onde se hospedar. Esse avanço é fruto de anos de dedicação e amor, algo que Larissa e sua mãe sempre compartilharam. “A história da Rede Feminina é, antes de tudo, uma história de superação e entrega. Vivemos para ajudar o próximo a enfrentar aquilo que vimos ser impossível enfrentar sozinhos. A união e o amor é o melhor tratamento”, avalia.
Segundo ela, a transparência é um pilar essencial. A associação mantém um site (www.redefemininabrasilia.org.br) para a prestação de contas, garantindo que cada recurso seja usado da melhor maneira possível. “A gente também conta com o amor do próximo. Os voluntários são nosso coração pulsante. Para se juntar a essa equipe, não basta ter tempo; é preciso ter amor e respeito pelo ambiente hospitalar”, explica Larissa.
Entre tantas histórias tocantes, uma das mais marcantes envolveu Eddy Willian, um paciente que precisava urgentemente de um exame para continuar seu tratamento. A mobilização foi rápida e eficaz, e o exame foi realizado graças à doação de um benfeitor. “Eddy não acreditava quando recebeu o dinheiro; só chorava e dizia que não estava acreditando”, lembra Larissa com emoção. “Esse momento reforçou em todos ali a certeza de que o amor é o caminho para transformar vidas”, completa.
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