Abuso sexual de dezenas de adolescentes: PCDF prende empresário
PCDF prende empresário acusado de abuso sexual de dezenas de adolescentes em uma operação realizada nesta sexta-feira (14) no Distrito Federal. A Operação Predador, liderada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), culminou na detenção de um empresário de 61 anos, investigado por estupro de vulnerável e exploração sexual de adolescentes, a maioria com idades entre 12 e 13 anos. A ação foi executada pela equipe da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na região do Itapoã.
A investigação revelou que o empresário aliciava adolescentes oferecendo dinheiro, presentes e festas. Uma das vítimas, agora com 16 anos, relatou ser abusada pelo suspeito desde os 13 anos. O acusado oferecia até R$ 1 mil para meninas virgens, e recrutava vítimas mais velhas para aliciar novas garotas.
A prisão temporária do empresário foi decretada por 30 dias, período que pode ser renovado ou convertido em prisão preventiva ao final das investigações. Se condenado por todos os crimes, o suspeito pode enfrentar uma pena superior a cem anos de prisão.
A Operação Predador foi organizada como uma resposta da PCDF ao abuso sexual infantojuvenil no Distrito Federal. A polícia destaca a importância da denúncia de casos suspeitos, reafirmando seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes.
Foram cumpridos um mandado de prisão temporária e um de busca e apreensão contra o empresário no Itapoã. Segundo a PCDF, o acusado usava presentes e dinheiro para atrair as vítimas. Em alguns casos, ele pagava altos valores para meninas virgens, incentivando um esquema onde as vítimas mais velhas ajudavam a recrutar novas meninas.
O nome da operação, Predador, reflete a gravidade dos crimes cometidos pelo empresário. A ação visa não apenas a prisão do suspeito, mas também a conscientização da comunidade sobre a importância de denunciar e combater o abuso sexual infantojuvenil. A PCDF continua investigando o caso e espera que a operação sirva de alerta para outros potenciais criminosos.
A PCDF encoraja a população a denunciar qualquer atividade suspeita, destacando que a colaboração da comunidade é crucial para a eficácia das operações policiais.
Além da prisão temporária, a PCDF realizou a busca e apreensão de materiais que podem ser utilizados como provas adicionais no caso. Os investigadores continuam trabalhando para identificar e proteger outras possíveis vítimas do empresário.
A prisão temporária de 30 dias do empresário acusado de abuso sexual poderá ser estendida ou convertida em prisão preventiva, dependendo dos resultados das investigações em andamento. A PCDF mantém-se vigilante e ativa na busca de justiça para as vítimas e na prevenção de futuros crimes dessa natureza.