Calor de 45ºC: previsão alerta que calor vai piorar essa semana.

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Calor de 45ºC: previsão alerta que calor vai piorar essa semana.
arte: Reprodução Freepik
Calor de 45ºC: previsão alerta que calor vai piorar essa semana.
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Calor de 45ºC: previsão alerta que calor vai piorar essa semana. O Brasil enfrentará uma semana com condições de tempo extremamente seco e temperaturas elevadas, o que resultará no agravamento dos incêndios florestais e na propagação de mais fumaça por diversas áreas, comprometendo ainda mais a qualidade do ar. Calor intenso e mais incêndios aumentam […]

Calor de 45ºC: previsão alerta que calor vai piorar essa semana.

O Brasil enfrentará uma semana com condições de tempo extremamente seco e temperaturas elevadas, o que resultará no agravamento dos incêndios florestais e na propagação de mais fumaça por diversas áreas, comprometendo ainda mais a qualidade do ar.

Calor intenso e mais incêndios aumentam alerta para esta semana

As previsões para os próximos dias indicam que a situação do clima vai piorar, com um aumento significativo de calor, focos de incêndio e fumaça. A combinação de alta temperatura e seca extrema, agravada pelo fenômeno El Niño e mudanças climáticas, coloca diversas regiões do Brasil em estado de alerta.

O calor continua a crescer em várias regiões

A previsão de calor intenso para esta semana já preocupa as autoridades e a população de várias regiões do Brasil. Especialistas apontam que o aumento de temperatura está diretamente relacionado à seca prolongada e ao fenômeno El Niño, que tem intensificado os efeitos climáticos no país desde o início de 2023. Essa situação tem agravado os focos de incêndio, especialmente em biomas como a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de queimadas na Amazônia já ultrapassou os 50 mil focos somente em 2024, sendo essa a maior quantidade desde 2017.

Em regiões como o Pantanal, os incêndios têm se intensificado de forma alarmante. Dados do INPE revelam que entre 1º de janeiro e 27 de agosto de 2024, o bioma Pantanal registrou um aumento de 2.100% nos focos de queimadas em comparação com o mesmo período de 2023. O calor extremo e a seca colaboram diretamente para essa escalada nos números de incêndios, resultando em consequências devastadoras para o meio ambiente e a saúde pública.

Previsão aponta piora com aumento da fumaça

Com a previsão de que o calor continuará a crescer, outro fator alarmante é o aumento da fumaça que se espalha por todo o país. Estudos realizados com base em imagens de satélite apontam que as áreas de maior emissão de fumaça coincidem com regiões próximas a estradas e áreas de desmatamento, como as BRs 163, 230 e 319, localizadas no Arco do Desmatamento, no norte de Rondônia e sul do Amazonas. Esse padrão indica que, além dos efeitos climáticos, a ação humana tem desempenhado um papel central no agravamento dos incêndios, especialmente com o uso indevido do fogo para desmatamento.

A fumaça densa gerada pelos incêndios não afeta apenas o meio ambiente, mas também tem implicações sérias para a saúde pública, com muitas cidades já registrando aumentos nos atendimentos por problemas respiratórios. A situação é agravada pela falta de chuvas, que impede a dissipação rápida dessa fumaça. Em algumas cidades do Centro-Oeste e Norte, a visibilidade está severamente prejudicada, e os serviços de saúde estão em alerta para atender o aumento de casos de doenças respiratórias.

Fogo e seca se agravam com as mudanças climáticas

As condições extremas de seca e calor são agravadas pelas mudanças climáticas, um fenômeno global que tem se tornado cada vez mais evidente no Brasil. O desmatamento desenfreado tem acelerado esse processo, especialmente na Amazônia, onde a cobertura vegetal que antes ajudava a manter o equilíbrio climático vem sendo reduzida drasticamente. Especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais afirmam que as áreas mais afetadas pelo desmatamento estão entre as que mais sofrem com os incêndios.

No Pantanal, bioma que já sofreu severamente com queimadas em anos anteriores, o cenário atual é preocupante. Os dados mais recentes indicam que a área queimada no bioma pode atingir até 1,8 milhão de hectares em 2024, representando até 12% da área total do Pantanal. Esses incêndios, causados majoritariamente por ação humana, além de destruírem a biodiversidade local, contribuem para o aumento das emissões de gases de efeito estufa, alimentando o ciclo das mudanças climáticas e intensificando as ondas de calor.

A situação continuará crítica

Com a previsão de calor extremo para os próximos dias, as queimadas tendem a se intensificar ainda mais, especialmente nas regiões de Cerrado e Pantanal. Governos locais e federais têm anunciado medidas de emergência para combater os incêndios, como a alocação de recursos para operações de defesa civil e o reconhecimento de situação de emergência em diversos municípios.

Ainda assim, a previsão de pouca ou nenhuma chuva para as próximas semanas aumenta a probabilidade de novos incêndios. Além disso, a fumaça resultante continuará a se espalhar pelo território brasileiro, afetando a saúde pública e colocando mais pressão sobre os sistemas de saúde das regiões mais afetadas.

A  situação crítica é que os próximos dias serão de atenção redobrada. As mudanças climáticas, o uso inadequado do fogo e as secas extremas formam um cenário desafiador que demanda ação urgente.

Por  minuto 61
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