Calor extremo marca início de outubro no Brasil
Com a chegada de outubro, o Brasil deve enfrentar temperaturas ainda mais elevadas, com calor intenso em diversas regiões. As previsões apontam que as temperaturas podem ultrapassar os 40°C, colocando em alerta a população e especialistas em saúde. A umidade do ar, que já vinha preocupando durante os meses anteriores, pode cair para níveis inferiores a 10%, um cenário semelhante ao clima do Deserto do Saara. Diante dessa situação, médicos e especialistas reforçam a importância de medidas preventivas, como a hidratação constante, para evitar problemas de saúde relacionados ao calor.
Aumento da temperatura e impacto na saúde
Com outubro marcando o auge da onda de calor, os termômetros em diversas regiões do Brasil, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste, devem registrar temperaturas que ultrapassam os 40°C. O fenômeno não se restringe a essas áreas, já que o Norte e o Nordeste também enfrentam condições extremas.
O calor excessivo, associado à baixa umidade do ar, pode trazer sérios riscos à saúde, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. A umidade do ar abaixo de 10% pode causar problemas respiratórios, como irritações nas vias aéreas, e agravar doenças como asma e bronquite. Por isso, os médicos orientam a população a adotar medidas preventivas, como o consumo de água e o uso de umidificadores, para amenizar os efeitos da baixa umidade.
Comparação com o Deserto do Saara
O Brasil, conhecido por seu clima tropical, tem enfrentado um período seco e quente que se aproxima das condições extremas observadas no Deserto do Saara, na África. O nível de umidade que pode atingir menos de 10% em algumas regiões brasileiras é uma característica comum de áreas desérticas, onde a vegetação é escassa e o solo retém pouco ou nenhum umidade.
Especialistas explicam que esse quadro é resultado de diversos fatores climáticos que influenciam a atmosfera, como a ausência prolongada de chuvas, combinada com o aumento da temperatura global. A falta de precipitação prolongada, associada ao calor intenso, provoca a evaporação rápida da pouca umidade existente no ar, o que eleva a sensação de calor e gera um ambiente hostil para a população.
Prevenção e cuidados com a hidratação
Diante do cenário de calor extremo e baixa umidade do ar, médicos têm reforçado a necessidade de cuidados com a saúde, especialmente em relação à hidratação. Manter o corpo bem hidratado é essencial para evitar complicações como desidratação, tonturas e até insolação. O consumo de água deve ser constante ao longo do dia, mesmo que a pessoa não sinta sede. Outras medidas preventivas incluem evitar a exposição ao sol nos horários de maior calor, entre 10h e 16h, e usar roupas leves e de cores claras, que ajudam a minimizar a absorção de calor.
Além da hidratação, o uso de umidificadores de ar e a prática de atividades físicas em horários mais frescos, como no início da manhã ou à noite, são recomendados para evitar complicações respiratórias. Médicos também sugerem o uso de soro fisiológico para hidratar as vias aéreas e proteger os olhos do ressecamento.
Por Minuto61
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