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Educação de Jovens e Adultos (EJA)abre nesta terça-feira (25) as inscrições

Inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) abrem nesta terça-feira (25)
A EJA é uma oportunidade para adultos concluírem os estudos e poderem lutar por uma condição melhor de vida | Fotos: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília

Educação de Jovens e Adultos (EJA)abre nesta terça-feira (25) as inscrições

Educação de Jovens e Adultos (EJA)é uma modalidade, dedicada àqueles que não concluíram os estudos ou nunca puderam estudar, é oferecida em 100 escolas do DF e também a distância

Para algumas pessoas, a modalidade formal é como uma corrida com obstáculos, alguns tão difíceis de superar que acabam por tirá-las da pista. Mas sempre é tempo de voltar e alcançar a linha de chegada. E esse é exatamente o objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), cujas inscrições estarão abertas a partir desta terça-feira (25). A modalidade é dedicada àqueles que não concluíram os estudos ou que nunca tiveram a oportunidade de estudar.

Os interessados podem se inscrever até 7 de julho, por meio do site da Secretaria de Educação do DF ou pelo telefone 156, opção 2. No momento da inscrição, o candidato informa o endereço residencial ou do trabalho, para ser alocado na unidade de ensino mais próxima e também indica se prefere cursar a modalidade presencial ou a distância.

O resultado será divulgado em 19 de julho. Depois, os estudantes terão de 22 a 26 de julho para efetivar a matrícula nas unidades de ensino, levando identidade, CPF, duas fotos 3×4, comprovante de residência e Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar.

Atualmente, 100 escolas do DF oferecem a EJA. “A nossa oferta é descentralizada, para alcançar todas as regiões”, destaca Lilian Sena, diretora da EJA

O período de inscrições em vigor, conforme explica, é uma das duas oportunidades anuais criadas para reforçar a oferta de vagas. No entanto, as matrículas para essa modalidade podem ser realizadas em qualquer época do ano. Ademais, também é possível atender pessoas que não possuem mais seu histórico escolar: “Às vezes, a pessoa está afastada dos estudos há muitos anos e já não possui os documentos escolares. Isso não impede a matrícula. Quando ela chega, aplicamos um diagnóstico.”

Elzenir da Silva Gonçalves assiste a aulas em Taguatinga: “A possibilidade de estudar mostra que somos capazes de muito mais do que imaginamos”
Elzenir da Silva Gonçalves assiste a aulas em Taguatinga: “A possibilidade de estudar mostra que somos capazes de muito mais do que imaginamos”

Esta flexibilidade visa garantir que todos tenham acesso à educação, independentemente de sua situação documental. O diagnóstico realizado serve para avaliar o nível de conhecimento do candidato, possibilitando seu ingresso adequado ao curso. Dessa forma, mesmo aqueles que perderam ou nunca tiveram seus registros escolares podem continuar seus estudos. A iniciativa busca incluir um maior número de alunos e facilitar o retorno daqueles que desejam retomar sua formação educacional.

A única exigência é a idade mínima. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é organizada em três níveis. Os dois primeiros níveis correspondem ao ensino fundamental e são destinados a pessoas com mais de 15 anos. O terceiro nível, que equivale ao ensino médio, é exclusivo para aqueles com mais de 18 anos. Atendendo a este requisito único, as portas estão abertas. “Nós conseguimos atender a todos”, enfatiza a diretora.

Essa divisão etária garante que os alunos estejam na faixa etária adequada para cada segmento de ensino. Assim, a EJA busca proporcionar uma educação compatível com a maturidade e o desenvolvimento de cada grupo de estudantes. Cumprindo esses critérios, qualquer pessoa pode se matricular e ter acesso ao ensino fundamental ou médio, conforme sua idade. A diretora destaca que esse sistema permite atender a uma ampla diversidade de alunos, garantindo educação inclusiva e acessível para todos que desejam continuar seus estudos.

E esse “todo mundo” engloba muita gente: quase 30 mil estudantes estão matriculados na EJA atualmente. Uma delas é Elzenir da Silva Gonçalves, de 52 anos. Aluna do Centro Educacional 2 de Taguatinga, ela diz que a modalidade “trouxe um novo sentido” à vida.

“Como dona de casa, muitas vezes nos sentimos invisíveis e desvalorizadas. A possibilidade de estudar mostra que somos capazes de muito mais do que imaginamos. Esse programa é um testemunho de que, independentemente da idade ou das circunstâncias, sempre há tempo para crescer, evoluir e alcançar novos horizontes.”

Fonte: Agência Brasília
Por Fernando Jordão | Edição: Vinicius Nader

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