Justiça decreta prisão de Gusttavo Lima em operação de R$ 1 bilhão
Cantor é acusado de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro
A Justiça de Pernambuco decretou a prisão preventiva do cantor sertanejo Gusttavo Lima, como parte de uma investigação que envolve um suposto esquema de lavagem de dinheiro. O caso foi desdobrado na Operação Integration, que investiga movimentações financeiras irregulares ligadas a jogos de azar. As autoridades afirmam que empresas vinculadas ao cantor teriam recebido valores milionários, levantando suspeitas sobre sua participação no esquema. Além de Gusttavo Lima, a influenciadora digital Deolane Bezerra também foi presa na mesma operação.
Investigação aponta ligações suspeitas com empresas envolvidas em fraude
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, as investigações revelaram que Gusttavo Lima teria utilizado suas empresas para lavar dinheiro proveniente de jogos ilegais. A decisão foi assinada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, após o Ministério Público devolver o inquérito pedindo novas diligências. Segundo a juíza, não há medidas cautelares menos graves que possam garantir a ordem pública, resultando na prisão preventiva do cantor.
A notícia da prisão de Gusttavo Lima teve grande repercussão nas redes sociais e na mídia. Além da prisão, a Justiça ordenou a apreensão de bens, incluindo uma aeronave particular do cantor, avaliada em milhões de reais. Enquanto as investigações continuam, novos desdobramentos podem surgir, impactando ainda mais a imagem pública do cantor e o andamento de sua carreira. Gusttavo Lima até o momento não se pronunciou oficialmente sobre o caso, aguardando os desdobramentos judiciais.
A Operação Integration foi deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco e teve como objetivo desmantelar uma complexa rede de lavagem de dinheiro que operava principalmente por meio de empresas de fachada. O esquema envolvia diversas personalidades conhecidas, incluindo artistas e influenciadores, que supostamente faziam parte do ciclo de movimentação financeira irregular. Estima-se que os valores movimentados pelo grupo alcancem bilhões de reais, e as investigações apontam para conexões com atividades de jogos de azar ilegais, um dos principais alvos da operação.
A operação começou a ganhar força após meses de monitoramento financeiro das empresas envolvidas. De acordo com a Polícia Civil, foram identificados indícios de transferências bancárias de alto valor, realizadas entre contas de diferentes estados do Brasil. Essas transações chamaram a atenção das autoridades, levando à prisão de diversas pessoas envolvidas no esquema. A operação também contou com o apoio do Ministério Público, que buscou intensificar as diligências para reunir mais provas e responsabilizar os envolvidos.
Além das prisões, a Operação Integration resultou na apreensão de diversos bens de luxo, como carros e imóveis, que teriam sido adquiridos com os valores provenientes das atividades ilícitas. A Justiça também decretou o bloqueio de contas bancárias e apreendeu documentos que podem contribuir para o desfecho das investigações. As autoridades continuam analisando as provas coletadas para identificar outros participantes no esquema, reforçando o compromisso em combater crimes financeiros no Brasil.
Por Minuto 61
LEIA TAMBÉM:
Justiça revoga prisão domiciliar de Deolane Bezerra
Justiça aceita habeas corpus e solta Deolane Bezerra após 48h
Operação bloqueia R$ 2,1 bilhões e prende Deolane Bezerra
Jogo do Tigrinho: Apostador pode ser indenizado
Quer ficar por dentro de todas as novidades?
Siga o Minuto61 no Instagram!
Receba as últimas notícias no Whatsapp!
Siga o canal “Últimas Notícias” WhatsApp
Quer denunciar ou sugerir uma reportagem?
Envie para Portal Minuto61 DF
Sua participação é muito importante!
