Líder em leitos de UTI: Brasília dobra média nacional

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Líder em leitos de UTI: Brasília dobra média nacional Brasília se destaca nacionalmente pela oferta de leitos de UTI. Estudo aponta 76,68 unidades para cada 100 mil habitantes, o dobro da média nacional. O avanço resulta de investimentos públicos e privados nos últimos seis anos. Brasília: referência nacional em leitos de UTI A oferta de […]

Líder em leitos de UTI: Brasília dobra média nacional

Brasília se destaca nacionalmente pela oferta de leitos de UTI. Estudo aponta 76,68 unidades para cada 100 mil habitantes, o dobro da média nacional. O avanço resulta de investimentos públicos e privados nos últimos seis anos.

Brasília: referência nacional em leitos de UTI

A oferta de leitos de UTI em Brasília é o dobro da média nacional, segundo levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). A capital federal possui 76,68 leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, enquanto a média do país é de 38,2. Esse destaque coloca Brasília na liderança em capacidade de atendimento intensivo, resultado de esforços conjuntos do Governo do Distrito Federal (GDF) e do setor privado nos últimos anos.

Desde 2018, o número de leitos na rede pública cresceu de 319 para 433, representando um aumento significativo na capacidade de atendimento em situações críticas. Além disso, o setor privado complementa essa estrutura, ampliando o acesso aos serviços. A relação entre a rede pública e privada tem fortalecido o atendimento intensivo, especialmente em momentos de alta demanda.

Expansão de leitos na rede pública

Entre os principais fatores que explicam o avanço de Brasília está o crescimento dos leitos na rede pública. Desde 2018, o GDF promoveu uma expansão estratégica da infraestrutura hospitalar, com foco em unidades de terapia intensiva. Esse esforço se traduziu no acréscimo de 114 novos leitos de UTI até novembro de 2023.

O planejamento do GDF incluiu investimentos em hospitais regionais e unidades especializadas, como o Hospital de Base e o Hospital de Santa Maria. Essas ampliações visaram atender tanto a população local quanto demandas emergenciais, como as enfrentadas durante a pandemia de COVID-19. Com isso, a rede pública se consolidou como uma referência no atendimento intensivo.

Papel do setor privado no atendimento intensivo

Além da rede pública, o setor privado desempenha um papel crucial no sistema de saúde do Distrito Federal. Hospitais e clínicas particulares complementam a oferta de leitos de UTI, garantindo maior disponibilidade em casos de urgência. Segundo a Amib, Brasília também se destaca pelo número de médicos intensivistas, o que reforça a qualidade do atendimento.

O setor privado frequentemente atua de forma integrada ao público, especialmente em situações de calamidade. Durante a pandemia, por exemplo, essa parceria foi essencial para ampliar o acesso a leitos e evitar o colapso do sistema de saúde. Essa colaboração permanece como uma estratégia importante para a manutenção dos índices acima da média nacional.

Comparação com outras capitais brasileiras

Quando comparada a outras capitais, Brasília se destaca pela liderança na oferta de leitos de UTI. Em São Paulo, maior cidade do país, a taxa é de 44 leitos por 100 mil habitantes, enquanto no Rio de Janeiro o índice é de 36. Essas diferenças refletem os esforços específicos do Distrito Federal em fortalecer sua infraestrutura hospitalar.

Embora algumas capitais apresentem avanços, a média nacional ainda permanece abaixo da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugere cerca de 50 leitos por 100 mil habitantes. Nesse cenário, Brasília serve como exemplo de políticas bem-sucedidas, que priorizam a ampliação e a qualificação do atendimento intensivo.

Desafios e perspectivas para o sistema de UTI

Apesar do avanço significativo, o Distrito Federal ainda enfrenta desafios na gestão de leitos de UTI. A alta ocupação em períodos de pico, como epidemias sazonais, e a manutenção de recursos humanos especializados são questões recorrentes. Além disso, a integração entre os sistemas público e privado exige um planejamento constante para evitar desigualdades no acesso.

Outra questão relevante é a necessidade de atualização tecnológica. Equipamentos modernos e protocolos padronizados são essenciais para garantir eficiência e segurança no atendimento. O investimento contínuo em formação de profissionais também se mostra indispensável para manter os índices positivos alcançados pela capital.

Um modelo a ser seguido?

Os dados apresentados reforçam o status de Brasília como referência em leitos de UTI no Brasil. O aumento na oferta, aliado à presença de médicos intensivistas qualificados, demonstra o impacto de políticas públicas bem direcionadas e da colaboração com o setor privado. Esse modelo, se replicado em outras regiões, pode ajudar a reduzir as desigualdades no acesso ao atendimento intensivo em todo o país.

O caso de Brasília evidencia como o planejamento e os investimentos certos podem transformar a realidade de um sistema de saúde. No entanto, os desafios existentes apontam para a necessidade de constante aprimoramento, garantindo que o modelo não apenas se sustente, mas também evolua em benefício da população.

Por Minuto61

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