Sandra Faraj alerta: 56 mortes por desafios online nos últimos anos preocupam Brasil
Sandra Faraj, subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina da Secretaria da Mulher do DF, fez um apelo por mais atenção ao uso da internet por crianças após a morte de uma menina de 8 anos em um desafio do TikTok. Ela defendeu ações educativas e preventivas, já em curso no Distrito Federal.
Sandra Faraj se manifesta após nova tragédia nas redes
Sandra Faraj, subsecretária de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina da Secretaria da Mulher do DF, lamentou a recente morte de uma criança de 8 anos vítima de um desafio perigoso divulgado no TikTok.
Durante entrevista à rádio Atividade FM, ela reforçou que o problema não é isolado: em 2024, pelo menos 56 crianças e adolescentes perderam a vida no Brasil por conta de desafios virtuais.
Ela destacou a urgência de ampliar o diálogo sobre segurança digital e fortalecer o apoio a famílias e educadores.
Subsecretaria desenvolve ações para escolas do DF
Sandra Faraj afirmou que sua pasta já estava planejando atuações em parceria com a Secretaria de Educação para levar palestras e materiais educativos às escolas da rede pública.
Essas iniciativas buscam conscientizar crianças, adolescentes, pais e educadores sobre os riscos online.
O objetivo, segundo ela, é construir uma cultura de proteção e prevenção, sem culpabilizações, mas com orientação e apoio constante.
Ambiente digital exige mais cuidado e acolhimento
Durante a entrevista, a subsecretária comparou a internet a um espaço sem vigilância, um “evento sem alvará” acessado livremente por crianças.
Ela reforçou que não se trata de impedir o acesso, mas de criar ambientes digitais mais seguros, com acompanhamento afetivo e orientação.
“A internet está aberta como uma festa sem controle, e precisamos estar juntos com os nossos filhos nessa caminhada”, disse.
Dados revelam efeitos do uso excessivo de telas
Segundo um estudo do Instituto PDO mostra que 44% dos jovens se consideram viciados em telas — sendo 52% meninas.
Entre os efeitos relatados estão: ansiedade (53%), insônia (35%), distúrbios alimentares (22%) e pensamentos suicidas (20%).
Esses números reforçam a urgência de ações que envolvam não só tecnologia, mas também saúde emocional e apoio psicológico nas escolas.
Tragédia acende alerta e mobiliza o governo local
Sandra Faraj reforçou que a Subsecretaria está atenta e atuante diante do crescimento de conteúdos nocivos nas redes.
Ela destacou que, além da atuação em escolas, também estão em desenvolvimento cartilhas e materiais digitais para famílias e professores, com orientações práticas e linguagem acessível.
O compromisso, segundo ela, é garantir que nenhuma criança enfrente sozinha os perigos do ambiente virtual.
Sandra Faraj, à frente da Subsecretaria de Transformação Tecnológica e Inovação Feminina da Secretaria da Mulher do DF, vem articulando uma série de ações para fortalecer a educação digital no DF. A morte da menina Raíssa, assim como os dados nacionais sobre desafios perigosos na internet, ampliaram a atenção da gestão pública. A proposta da Subsecretaria é caminhar junto com a sociedade, de forma preventiva, acolhedora e propositiva.
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