Zoológico de Brasília confirma novo caso de gripe aviária

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Zoológico de Brasília confirma novo caso de gripe aviária
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Zoológico de Brasília confirma novo caso de gripe aviária
Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Zoológico de Brasília confirma novo caso de gripe aviária O Zoológico de Brasília confirmou um novo caso de gripe aviária, elevando o alerta sanitário na capital federal. Um emu, ave nativa da Austrália, que fazia parte do plantel do Jardim Zoológico, foi diagnosticado com a doença. A confirmação veio por meio de um laudo técnico […]

Zoológico de Brasília confirma novo caso de gripe aviária

O Zoológico de Brasília confirmou um novo caso de gripe aviária, elevando o alerta sanitário na capital federal. Um emu, ave nativa da Austrália, que fazia parte do plantel do Jardim Zoológico, foi diagnosticado com a doença. A confirmação veio por meio de um laudo técnico divulgado nesta segunda-feira (16), que atestou a presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na ave.

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Emu é a segunda maior ave do mundo em altura, atingindo até 1,9 metros

A amostra que resultou no diagnóstico positivo foi coletada em 11 de junho e encaminhada para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), localizado em Campinas, São Paulo. O resultado oficial foi prontamente comunicado à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Em resposta à confirmação do caso, a Seagri-DF informou que o recinto onde o emu infectado estava alojado passou por um rigoroso processo de higienização e desinfecção. As medidas de biossegurança no Zoológico continuam sendo rigorosamente adotadas, com uma vigilância permanente em todos os recintos para monitorar a saúde das demais aves e animais. Consequentemente, a suspensão das visitas ao público permanece em vigor por tempo indeterminado, uma medida preventiva para evitar a disseminação do vírus e proteger tanto a fauna do zoológico quanto a saúde pública.

Reforço na Fiscalização e Biossegurança

Diante do novo registro, o Serviço Veterinário Oficial do Distrito Federal (SVO-DF) está intensificando as ações de fiscalização em áreas classificadas como de maior risco para a disseminação da influenza aviária. As inspeções estão sendo priorizadas em propriedades rurais e urbanas localizadas nas proximidades de granjas comerciais, lagos, barragens e parques. Esses ambientes são considerados estratégicos devido à presença frequente de aves silvestres, que podem atuar como vetores naturais do vírus, facilitando sua entrada e eventual propagação para outras aves.

O objetivo do GDF é garantir um controle sanitário robusto, atuando proativamente para conter possíveis focos da doença. A vigilância em áreas específicas é crucial para a detecção precoce de novos casos e a implementação de medidas de contenção rápidas e eficazes. Além das ações em campo, a Seagri-DF mantém um diálogo constante com criadores de aves, produtores rurais e a comunidade em geral, disseminando informações sobre os sintomas da doença, as medidas preventivas e a importância de notificar qualquer suspeita às autoridades sanitárias. A colaboração de todos é fundamental para proteger o plantel avícola do DF e, por extensão, o setor produtivo nacional.

As medidas de biossegurança no Zoológico incluem restrição de acesso a áreas específicas, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) pela equipe que lida diretamente com os animais, desinfecção de materiais e veículos, e monitoramento constante da saúde dos animais. A seriedade com que o caso está sendo tratado reflete a preocupação das autoridades em evitar um surto maior e em preservar a saúde tanto dos animais quanto dos seres humanos.

Segurança Alimentar e Status Sanitário Nacional

Apesar da confirmação do caso de gripe aviária no Zoológico de Brasília, a Seagri-DF reforça à população que a segurança alimentar está garantida. A influenza aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos que tenham sido devidamente inspecionados pelos órgãos competentes. Isso significa que os produtos avícolas disponíveis no mercado consumidor continuam seguros para o consumo humano. As autoridades sanitárias ressaltam a importância de adquirir produtos de origem conhecida e com selo de inspeção, garantindo a qualidade e a segurança.

O risco de infecção em pessoas pelo vírus da gripe aviária é considerado baixo. Casos de transmissão para humanos são raros e, quando ocorrem, estão prioritariamente associados a profissionais que mantêm contato direto e frequente com aves doentes, sejam elas vivas ou mortas, sem o uso de equipamentos de proteção adequados. Para a população em geral, o risco é mínimo, desde que as recomendações de higiene e segurança alimentar sejam seguidas.

É crucial destacar que a ocorrência da doença em aves silvestres ou de subsistência, como é o caso do emu no zoológico, não altera o status sanitário do Brasil perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Essa distinção é fundamental, pois o status de “país livre de gripe aviária em granjas comerciais” é vital para as exportações nacionais de carne e ovos. Como o caso confirmado não envolveu granjas comerciais, a cadeia produtiva e as exportações do Brasil não são afetadas.

Essa situação permite que o país mantenha sua posição de destaque no cenário global de produção avícola, assegurando a continuidade do comércio internacional e a confiança dos mercados consumidores. As ações coordenadas entre os diferentes níveis de governo são essenciais para conter a doença e proteger a saúde pública e a economia.

*Com informações da Agência Brasília

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