Proprietários de funerária admitem abuso de 190 cadáveres
Jon e Carie Hallford, proprietários da funerária “Return to Nature” no Colorado, EUA, confessaram ter abusado de 190 cadáveres, armazenando-os inadequadamente e enganando famílias enlutadas.
Descoberta macabra e início das investigações
Em outubro de 2023, vizinhos relataram um forte odor vindo da propriedade da funerária, levando as autoridades a investigarem o local. A inspeção revelou corpos em decomposição armazenados sem as condições adequadas, contrariando as normas sanitárias e éticas.
Modus operandi dos proprietários
Os Hallford ofereciam serviços de compostagem humana, uma alternativa ecológica à cremação. No entanto, em vez de realizarem o processo prometido, armazenavam os corpos em condições precárias, entregando às famílias cinzas falsas ou restos não identificáveis.
Repercussão legal e acusações formais
Após a descoberta, Jon e Carie Hallford foram presos e enfrentam múltiplas acusações, incluindo abuso de cadáveres e fraude. Em novembro de 2024, ambos se declararam culpados das acusações, aguardando a sentença que pode resultar em penas severas.
Impacto nas famílias e na comunidade
As famílias afetadas expressaram profunda indignação e tristeza ao descobrirem que os restos de seus entes queridos não foram tratados com o respeito devido. A comunidade local também ficou abalada, questionando a confiança depositada em serviços funerários e a necessidade de regulamentações mais rigorosas.
Precedentes e a necessidade de regulamentação
Este caso não é isolado nos Estados Unidos. Em 2023, Megan Hess, proprietária de uma funerária no Colorado, foi condenada por vender partes de corpos sem consentimento das famílias.
Esses incidentes destacam a urgência de regulamentações mais estritas e fiscalização efetiva no setor funerário para prevenir abusos e garantir o respeito aos falecidos e suas famílias.
A confissão dos Hallford e os casos anteriores evidenciam falhas no sistema de supervisão de serviços funerários nos EUA. A sociedade e as autoridades enfrentam o desafio de implementar medidas que assegurem a dignidade dos mortos e a confiança das famílias em momentos de luto.
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Por Minuto61
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