Alerta nos EUA após fuga de 40 macacos rhesus

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Alerta nos EUA após fuga de 40 macacos rhesus
Imagem-https://butantan.gov.br/
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Alerta nos EUA após fuga de 40 macacos rhesus As autoridades nos Estados Unidos estão realizando uma busca intensiva para localizar 40 a 43 macacos rhesus que escaparam de um laboratório de pesquisa em Yemassee, na Carolina do Sul. Os animais fugiram do Alpha Genesis Primate Bio Lab Research Center, um biolaboratório especializado em pesquisas […]

Alerta nos EUA após fuga de 40 macacos rhesus

As autoridades nos Estados Unidos estão realizando uma busca intensiva para localizar 40 a 43 macacos rhesus que escaparam de um laboratório de pesquisa em Yemassee, na Carolina do Sul. Os animais fugiram do Alpha Genesis Primate Bio Lab Research Center, um biolaboratório especializado em pesquisas com primatas, na noite de quarta-feira. A Polícia de Yemassee está em ação, montando armadilhas e utilizando câmeras de imagem térmica para auxiliar na captura dos macacos, que são considerados de alto risco devido ao potencial de saúde pública envolvido.

Macacos rhesus em fuga: risco à saúde pública

A fuga dos macacos rhesus levanta preocupações com relação à saúde pública, já que a interação com esses primatas pode representar riscos, incluindo a transmissão de zoonoses, que são doenças infecciosas que passam de animais para humanos. O Departamento de Polícia de Yemassee alertou os moradores sobre o perigo potencial e recomendou que evitem qualquer tipo de aproximação com os animais. Para evitar riscos, a orientação é que portas e janelas permaneçam fechadas e que a população entre em contato imediato com as autoridades ao avistarem os primatas.

Esse incidente reacende o debate sobre os riscos inerentes às pesquisas em biolaboratórios que lidam com animais portadores de patógenos. Laboratórios como o Alpha Genesis, que realizam estudos de impacto em saúde e comportamento animal, devem seguir regulamentos rigorosos de segurança. No entanto, quando incidentes como esse ocorrem, expõem-se os desafios de controlar o ambiente ao lidar com espécies de alto risco. A situação em Yemassee é acompanhada de perto por especialistas em zoonoses, que buscam mitigar qualquer possível impacto na saúde pública.

Medidas de segurança e buscas em andamento

Em resposta à situação, as autoridades locais e o próprio laboratório implementaram um plano de ação emergencial, com o objetivo de capturar os animais em fuga o mais rapidamente possível. Armadilhas foram espalhadas na área e a polícia utiliza tecnologia de imagem térmica, recurso eficaz para identificar a presença de macacos em movimento durante a noite. O Departamento de Polícia de Yemassee destacou que os agentes estão monitorando a situação de perto e garantiu que cada um dos macacos será capturado.

Ainda de acordo com as autoridades, o plano de captura visa minimizar os riscos para os residentes e para o meio ambiente local. A localização do laboratório, em uma área rural de Yemassee, oferece certas vantagens para os agentes, pois as chances de os macacos se aproximarem de áreas urbanas são menores. Contudo, a equipe de busca continua em alerta, considerando que os primatas são animais de alta mobilidade e podem percorrer longas distâncias.

Apesar das medidas de segurança, a população foi alertada sobre o risco de interação direta com os macacos rhesus, uma vez que qualquer aproximação pode colocar em risco a integridade dos residentes. O Departamento de Saúde Pública da Carolina do Sul também emitiu um comunicado pedindo à população que siga as orientações das autoridades, lembrando que a participação de todos é crucial para o desfecho positivo das buscas.

Consequências e impacto da fuga dos primatas

A fuga dos macacos rhesus de um laboratório de pesquisa desperta preocupações em relação à segurança biológica. Os macacos, frequentemente utilizados em estudos devido à sua semelhança genética com os humanos, podem carregar doenças infecciosas que oferecem risco significativo. No caso de interação com humanos, podem ocorrer transmissões de patógenos que causam infecções graves, uma possibilidade que as autoridades desejam evitar. Essa fuga inesperada levanta questões sobre os métodos de contenção e protocolos de segurança em biolaboratórios.

Além disso, a presença de macacos rhesus em uma área não controlada gera impacto ambiental. Sendo animais adaptáveis e ágeis, os macacos rhesus podem se alimentar de recursos locais, o que afeta a fauna nativa e altera o ecossistema da região. Especialistas em ecologia também estão monitorando a situação, na expectativa de minimizar os danos e garantir que os primatas retornem ao ambiente controlado do laboratório o mais rápido possível.

O Alpha Genesis Primate Bio Lab Research Center, por sua vez, foi questionado sobre os procedimentos de segurança e medidas de contenção de primatas. A administração do laboratório, que trabalha sob regulamentações rigorosas de segurança, se comprometeu a revisar os protocolos e a cooperar com as autoridades na captura dos animais. A comunidade científica também se mobiliza em torno do incidente, visando estabelecer padrões ainda mais rigorosos que possam impedir novas fugas no futuro.

Por Minuto61

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