Incentivo à Cultura Aumenta o Cinema Brasiliense e Cria 5 Novos Festivais

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Investimento do GDF transforma produções locais O incentivo à cultura no Distrito Federal (DF) tem impulsionado o cinema brasiliense e ampliado o número de festivais voltados a produções locais. Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), filmes como “Capitão Astúcia” e “Cartório das Almas” receberam recursos fundamentais para expandir o alcance de produções regionais. […]

Investimento do GDF transforma produções locais

O incentivo à cultura no Distrito Federal (DF) tem impulsionado o cinema brasiliense e ampliado o número de festivais voltados a produções locais. Com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), filmes como “Capitão Astúcia” e “Cartório das Almas” receberam recursos fundamentais para expandir o alcance de produções regionais. Além disso, o recém-criado Festival Brasileiro de Filmes de Entretenimento (Febrafe) também se beneficiou de verbas públicas, consolidando-se como um importante evento do setor audiovisual no DF.

A Lei de Incentivo à Cultura (LIC) e o Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF) têm sido os pilares desse movimento, fomentando o desenvolvimento de longas e curtas-metragens, além de incentivar a realização de festivais. A participação de diretores brasilienses em festivais nacionais e internacionais aumentou, com as produções locais conquistando prêmios e projeção em várias plataformas. Ao todo, produções incentivadas no DF já ganharam cerca de 49 prêmios em festivais de cinema.

O cinema brasiliense: entre prêmios e novos desafios

Em particular, o diretor Filipe Gontijo relata como a verba recebida pelo FAC-DF foi essencial para o desenvolvimento de “Capitão Astúcia”, filme que aborda a história de um ex-letreirista de quadrinhos que, aos 80 anos, decide se tornar super-herói para salvar o mundo. “Se não tivermos verba, é uma ilusão acreditar que conseguiremos produção de qualidade”, afirma Gontijo, destacando que cenas importantes da cidade de Brasília foram realizadas em locações externas, graças aos recursos disponibilizados. Gontijo recebeu um prêmio por seu trabalho no Febrafe, marcando o final de sua trajetória em festivais, com lançamento previsto para o próximo ano nos cinemas.

O diretor Leo Bello, responsável pelo longa “Cartório das Almas”, também enfatiza o papel dos incentivos. Sua obra, uma ficção científica onde a morte é uma decisão e não um destino, reflete um olhar diferenciado sobre a vida e a morte, temas raramente abordados no cinema brasiliense. Segundo Bello, os editais públicos contribuem para manter o cinema regional competitivo e relevante em um cenário amplamente dominado por produções de eixos tradicionais, como Rio de Janeiro e São Paulo. Ele destaca ainda que o cinema brasiliense apresenta uma linguagem única e que os recursos são essenciais para assegurar essa diversidade criativa.

O impacto dos festivais e a importância do apoio

Além das produções de longa e curta-metragem, o cenário audiovisual do DF tem se fortalecido pela realização de festivais locais. O Febrafe, evento recente que recebeu apoio do FAC-DF, é um exemplo de como esses festivais estão expandindo o alcance do cinema brasiliense. Com foco no entretenimento, o Febrafe é um espaço onde cineastas locais podem exibir suas obras e alcançar um público mais amplo, gerando novas oportunidades para o cinema do DF.

Ao lado do Febrafe, o FAC-DF e a LIC têm incentivado outros festivais que abordam diferentes temáticas e estilos, criando um ambiente dinâmico para os cineastas da região. O apoio governamental, segundo os diretores, é fundamental para transformar festivais locais em eventos de grande visibilidade, atraindo público e investidores. Gontijo e Bello concordam que, para garantir a longevidade do setor, é essencial que esses investimentos continuem sendo realizados de forma consistente.

Perspectivas e desafios futuros para o cinema do DF

Para os diretores e demais profissionais do cinema brasiliense, o futuro reserva tanto oportunidades quanto desafios. Filipe Gontijo salienta que, para o cinema local continuar avançando, é fundamental que os investimentos acompanhem as demandas do setor. Ele aponta que, com mais apoio, será possível não apenas manter a competitividade das produções locais, mas também expandir o acesso a recursos mais avançados.

Leo Bello, por sua vez, acredita que a continuidade dos incentivos trará um impacto significativo, pois permitirá que cineastas invistam em novos equipamentos e ampliem a qualidade técnica de suas produções. Ele sugere que os editais públicos, além de abrangerem mais categorias, poderiam incluir também a formação e capacitação de novos talentos, garantindo um legado duradouro para o cinema regional.

O fortalecimento do cinema brasiliense não apenas amplia as possibilidades para cineastas locais, mas também representa uma janela para o mundo sobre a cultura e as histórias do DF. Eventos como o Febrafe e produções premiadas, como “Capitão Astúcia” e “Cartório das Almas”, consolidam a importância dos incentivos culturais para o crescimento do setor e para a diversidade de expressões culturais.

Por Minuto61

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