Matéria que cita Pacheco em escândalo dos ônibus na ANTT some de site da ISTOÉ
CLIQUE PARA CONFERIR A PUBLICAÇÃO NA REVISTA
Na última quinta-feira (27), a revista ISTOÉ publicou uma reportagem de quatro páginas sob o título: “As manobras de Pacheco: o presidente do Senado vem usando a ANTT para fazer manobras que facilitam os negócios dele e da sua família no setor de transporte de ônibus. Em parceria com outros senadores, o objetivo do grupo é impedir a concorrência a beneficiar as grandes empresas que dominam a área”.
A matéria veiculada na versão impressa da revista e também no site da ISTOÉ caiu como uma bomba nos bastidores do Senado e, sobretudo, na ANTT. Tão logo foi publicada, a reportagem se transformou no principal assunto entre diretores, técnicos da Agência Nacional de Transportes Terrestres e empresários do setor de ônibus interessados na discussão sobre o Marco Regulatório que pode ou não abrir o mercado para novas empresas.
A repercussão não foi à toa. De acordo com a ISTOÉ, “desde a chegada de Rafael Vitale Rodrigues ao cargo de diretor-geral, com a aprovação do Senado, a autarquia vive um clima de guerra entre os técnicos e diretores, muitos deles nomeados graças à pressão política de senadores ligados ao cartel de companhias que dominam o segmento e são protegidas pelo grupo liderado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)”. O texto afirma que “o senador é herdeiro de duas empresas do setor, a Viação Real e a Viação Santa Rita, ambas com sede em Minas Gerais, e que seriam beneficiadas pela ANTT, inclusive com o “engavetamento” de multas”.
Segundo a revista, “o diretor-geral da ANTT foi indicado para o cargo por Gustavo Sabóia, secretário-geral da Mesa Diretora do Senado e homem de confiança de Pacheco”. Ainda de acordo com a ISTOÉ, “desde que assumiu a direção da agência, Vitale promove uma série de manobras para evitar a aprovação de um Marco Regulatório que resulte na abertura do mercado”, o que o tornou alvo de um pedido de abertura de inquérito feito pela associação de servidores da ANTT.
Diz ainda a ISTOÉ que, além de atuar contra a ampliação da concorrência do setor, defendendo os interesses do presidente do Senado, Vitale foi condenado em 2009 por atropelar e matar um ciclista e tem sido questionado na agência em relação a gastos com viagens pelo Brasil e no exterior com dinheiro público.
Ocorre que, embora a reportagem ainda esteja nas bancas, desde a noite de sexta-feira (28) a matéria que envolve Pacheco e Vitale simplesmente desapareceu do site da revista. O link que abrigava os detalhes do escândalo e que estava sendo compartilhado freneticamente por integrantes do setor estranhamente saiu do ar e não voltou a ser publicado.
Oficialmente, a revista ISTOÉ não se pronunciou sobre o assunto. No setor, no entanto, as especulações são das mais diversas. Desde uma suposta tentativa de censura, o que a ISTOÉ não confirma, até a possibilidade de contratação de robôs – supostamente por parte de personagens afetados pela matéria – com o objetivo de derrubar o link da reportagem – o que seria mais um escândalo.
As manobras de Pacheco contra a concorrência no transporte de passageiros https://istoe.com.br/as-manobras-de-pacheco-contra-a-concorrencia-no-transporte-de-passageiros/
Por Minuto61
LEIA TAMBÉM:
Regulamentação de redes sociais no Brasil é inevitável, diz Pacheco
Pacheco pede lista de parlamentares monitorados pela “Abin paralela”
Quer ficar por dentro de todas as novidades?
Siga o perfil do Portal Minuto61 no Instagram e não perca nada!
Receba as últimas notícias diretamente no seu Whatsapp!
Fique atualizado acessando o nosso canal
Tem uma denúncia ou sugestão de reportagem?
Envie para o WhatsApp do Portal Minuto61 DF
Sua participação é muito importante!