Horário de Verão Pode Voltar em Novembro de 2024
O Brasil, frente a uma crise hídrica sem precedentes, considera a reimplantação do horário de verão, uma medida suspensa em 2019, mas agora vista como um potencial alívio para o sistema elétrico nacional. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem enfatizado a crise energética como um impulsionador para essa reconsideração. Com os níveis dos reservatórios em seus mínimos históricos e o aumento do consumo energético, a medida poderia ajudar a economizar energia durante os meses de maior demanda, especialmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, que enfrentam maiores desafios energéticos.
Impactos e Benefícios Esperados
O horário de verão permite uma maior utilização da luz natural, reduzindo a demanda por iluminação artificial nos períodos de pico. Essa mudança não apenas tem potencial para diminuir o consumo de energia, mas também para evitar a sobrecarga das redes elétricas e a necessidade de acionamento de usinas térmicas. Além disso, há benefícios econômicos adicionais, como o aumento da segurança pública devido à maior presença de luz natural ao final do dia, beneficiando setores como o comércio e o turismo.
Desafios e Controvérsias
Apesar dos benefícios aparentes, o retorno do horário de verão não é uma decisão simples. As críticas à medida focam na eficácia real da economia de energia, que para alguns não é tão significativa quanto em décadas passadas, dadas as mudanças nos padrões de consumo energético. Ademais, a alteração de horário pode afetar o relógio biológico, impactando negativamente o sono e a produtividade, especialmente nos primeiros dias após a implementação.
Decisão e Implementação
A decisão sobre o retorno do horário de verão está pendente, com expectativas de que, se aprovado, a medida possa começar no primeiro domingo de novembro de 2024, seguindo até o terceiro domingo de fevereiro de 2025, conforme regulamentações anteriores. O presidente Lula terá a palavra final sobre a implementação, baseada em análises técnicas e recomendações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que já indicou a viabilidade da medida.
Por Minuto61
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