IPTV pirata bilionária fora do ar pela polícia
Autoridades desarticularam uma organização criminosa que operava serviços ilegais de IPTV, gerando mais de R$ 1,5 bilhão mensais. A operação envolveu múltiplos países e resultou em diversas prisões e apreensões.
Operação internacional contra pirataria audiovisual
Em uma ação coordenada, forças policiais de vários países europeus desmantelaram uma rede de IPTV pirata que fornecia acesso ilegal a conteúdos de plataformas como DAZN, Netflix, Amazon Prime, Paramount, Sky e Disney+. A investigação, liderada pela Itália, revelou que o esquema atendia cerca de 22 milhões de assinantes em toda a Europa, causando prejuízos estimados em mais de €10 bilhões às empresas afetadas.
Modus operandi da organização criminosa
A quadrilha utilizava uma complexa infraestrutura tecnológica para capturar e redistribuir sinais de televisão paga e serviços de streaming. Servidores localizados em países como Romênia e Hong Kong transmitiam os conteúdos pirateados para assinantes em toda a Europa. Os clientes pagavam aproximadamente €10 por mês para acessar um vasto catálogo de canais ao vivo e conteúdo sob demanda, totalizando mais de 2.500 canais.
Prisão dos líderes e desmantelamento da rede
A operação resultou na prisão dos principais líderes da organização, incluindo dois indivíduos detidos na Holanda e outros 11 na Croácia. Além disso, quase 300 policiais realizaram buscas em 89 locais na Itália, com ações simultâneas no Reino Unido, Suécia, Suíça, Romênia, Croácia e China. Foram apreendidos equipamentos, servidores e outros materiais relacionados à operação ilegal.
Impacto financeiro e resposta das autoridades
O esquema gerava aproximadamente €3 bilhões anuais, comparável aos lucros do tráfico de drogas, segundo o procurador Francesco Curcio. A Liga Italiana de Futebol, Série A, elogiou a operação, destacando a importância de combater a pirataria para proteger investimentos e a qualidade do conteúdo oferecido aos fãs.
Pirataria de IPTV no Brasil: R$ 15 bilhões anuais
A pirataria de IPTV no Brasil gera prejuízos anuais de até R$ 15 bilhões, afetando a indústria audiovisual e a economia nacional. Autoridades intensificam operações para combater essa prática ilegal.
Impacto econômico da pirataria de IPTV
A Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) estima que a pirataria de TV paga cause um impacto financeiro significativo, com perdas anuais que podem chegar a R$ 15 bilhões. Essa prática afeta não apenas as operadoras de TV por assinatura, mas também a arrecadação de impostos e a geração de empregos no setor audiovisual.
Operação 404: marco no combate à pirataria digital
Desde 2019, o Ministério da Justiça e Segurança Pública coordena a Operação 404, visando reprimir crimes contra a propriedade intelectual na internet. Em sua sétima fase, realizada em setembro de 2024, a operação resultou no bloqueio de 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegais, além do cumprimento de 30 mandados de busca e apreensão em diversos estados brasileiros.
Anatel intensifica ações contra dispositivos ilegais
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tem desempenhado um papel crucial no combate à pirataria de IPTV. Em 2023, a agência bloqueou 3,9 mil servidores utilizados para a distribuição ilegal de conteúdo audiovisual. Estima-se que entre 5 a 7 milhões de aparelhos ilegais estejam em uso no país, e a Anatel planeja ampliar as operações de bloqueio em 2024 para enfrentar esse desafio.
Primeira condenação criminal por pirataria de IPTV no Brasil
Em um marco histórico, a Justiça brasileira proferiu a primeira condenação criminal por pirataria de IPTV. O réu operava dispositivos eletrônicos que lhe proporcionavam acesso ao painel de administração de um serviço ilegal, atendendo mais de 20 mil clientes e acumulando um faturamento superior a R$ 4 milhões em um ano. A condenação resultou em uma pena de 5 anos, 4 meses e 17 dias de prisão.
Colaboração internacional no combate à pirataria
A luta contra a pirataria de IPTV no Brasil conta com a colaboração de entidades internacionais. A Operação 404, por exemplo, recebeu apoio de embaixadas e órgãos estrangeiros, resultando no bloqueio de centenas de sites e aplicativos ilegais, além da remoção de perfis em redes sociais que promoviam a pirataria digital.
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