Francisco de Assis Pereira poderá deixar a prisão em 2028
O nome de Francisco de Assis Pereira, conhecido como “Maníaco do Parque”, voltou a circular na mídia após o lançamento de um filme que retrata sua história e seus crimes brutais. O ex-motoboy, condenado por assassinar sete mulheres entre 1997 e 1998, pode deixar a prisão em agosto de 2028. Sua possível saída ocorre devido às leis brasileiras que estabelecem um limite máximo de 30 anos para o cumprimento de pena, independentemente da condenação total, que no caso de Pereira ultrapassa os 280 anos. No entanto, sua libertação dependerá de avaliações psicológicas, conforme previsto pela legislação.
O histórico de crimes do “Maníaco do Parque”
Francisco de Assis Pereira, condenado por homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor, confessou ter assassinado 11 mulheres, mas foi julgado apenas por sete desses casos. Seus crimes foram cometidos no Parque do Estado, na Zona Sul de São Paulo, local onde ele atraía suas vítimas com a falsa promessa de uma carreira de modelo. Fingindo ser um “caçador de talentos”, ele convencia as mulheres a seguir até uma área isolada do parque para realizar um suposto ensaio fotográfico.
As investigações revelaram que, além dos homicídios, nove outras mulheres sobreviveram e denunciaram ter sido estupradas por Pereira. As cenas dos crimes eram marcadas pela crueldade, e alguns dos corpos das vítimas apresentavam sinais de mordidas nos seios, uma das características mais perturbadoras das ações do criminoso. Francisco foi preso em agosto de 1998, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, quando tentava fugir do país.
A vida de Francisco de Assis Pereira na prisão
Desde sua prisão em 1998, Francisco de Assis Pereira tem mantido uma rotina reclusa na Penitenciária de Iperó, em São Paulo. Com 56 anos de idade, próximo de completar 57 no dia 29 de novembro, o “Maníaco do Parque” ocupa seu tempo bordando tapetes e toalhas em tricô e crochê, uma atividade que aparentemente o ajuda a passar as longas horas no confinamento. Além disso, ele frequenta cultos evangélicos semanalmente e, segundo relatos de funcionários da penitenciária, costuma carregar uma bíblia consigo. Embora tenha se mostrado um detento pacato, sua libertação depende de avaliações psicológicas rigorosas, que determinarão se ele ainda representa uma ameaça à sociedade.
A Lei de Execução Penal no Brasil prevê que presos condenados a longas penas, como Francisco, possam ter o benefício da progressão de regime. No entanto, para criminosos com o perfil de Pereira, há exigências específicas, como a realização de testes psiquiátricos. Esses exames visam garantir que o detento esteja apto para retornar à sociedade sem representar perigo para a população.
Quando o Maníaco do Parque pode ser solto?
A data estimada para a libertação de Francisco de Assis Pereira é agosto de 2028. Essa previsão se baseia no tempo máximo permitido pela legislação brasileira para o cumprimento de pena, que é de 30 anos, independentemente da condenação original. No entanto, a saída definitiva do “Maníaco do Parque” está condicionada à aprovação nos testes psicológicos que serão realizados antes dessa data. Se Pereira for considerado apto pelos profissionais de saúde mental e pelas autoridades judiciais, ele poderá deixar a penitenciária após três décadas de reclusão.
Embora a legislação seja clara quanto ao tempo de cumprimento de pena, a sociedade brasileira e as famílias das vítimas aguardam com apreensão a possível libertação do homem que cometeu crimes tão chocantes. A avaliação psicológica será um dos fatores determinantes para que a Justiça decida o futuro de Francisco de Assis Pereira, o que torna incerto se ele realmente sairá em 2028 ou se permanecerá detido por tempo indeterminado.
A história de Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”, é um dos casos mais emblemáticos do Brasil quando se trata de crimes violentos contra mulheres. A possibilidade de que ele possa voltar à liberdade após 30 anos de prisão é vista com preocupação por muitos, dada a gravidade dos seus atos. Contudo, o sistema penal brasileiro segue um rigoroso processo de reabilitação, e cabe às autoridades judiciais garantir que as medidas necessárias sejam tomadas para proteger a sociedade de qualquer risco futuro.
Francisco de Assis Pereira continua a ser uma figura central no debate sobre a legislação penal brasileira e a adequação das leis em casos de crimes hediondos. Sua história, marcada por violência e manipulação, será relembrada por muitos ainda por anos, especialmente com a chegada de 2028, quando sua possível libertação se tornará uma realidade próxima.
Por Minuto61
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