Quincy Jones, ícone da música, morre aos 91 anos

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Quincy Jones, ícone da música, morre aos 91 anos
Reprodução/Instagram
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Quincy Jones, ícone da música, morre aos 91 anos Quincy Jones, renomado produtor e arranjador musical, faleceu neste domingo (3), aos 91 anos, em sua residência em Bel Air, Califórnia. A notícia foi confirmada por seu assessor, Arnold Robinson, que informou que Jones estava cercado por sua família no momento de seu falecimento. Jones deixou […]

Quincy Jones, ícone da música, morre aos 91 anos

Quincy Jones, renomado produtor e arranjador musical, faleceu neste domingo (3), aos 91 anos, em sua residência em Bel Air, Califórnia. A notícia foi confirmada por seu assessor, Arnold Robinson, que informou que Jones estava cercado por sua família no momento de seu falecimento. Jones deixou um legado profundo na música norte-americana e internacional, tendo produzido álbuns icônicos e colaborado com alguns dos maiores artistas do século XX, deixando uma contribuição inestimável para a cultura musical.

Carreira e contribuições para a música

Quincy Jones foi um dos produtores musicais mais influentes de sua geração, conhecido mundialmente por sua parceria com Michael Jackson nos álbuns “Thriller”, “Off the Wall” e “Bad”. Essas obras se tornaram marcos da música pop e ajudaram Jackson a alcançar o estrelato global. A contribuição de Jones em “Thriller” transformou o álbum em um dos mais vendidos de todos os tempos, consolidando seu nome na indústria musical.

Além disso, o produtor foi responsável pelo sucesso de “Soul Bossa Nova”, gravada em 1960, logo após sua passagem pelo Brasil em turnê com o trompetista Dizzy Gillespie. Essa faixa se tornou um clássico internacional, sendo amplamente reconhecida e utilizada em trilhas sonoras e comerciais ao longo das décadas. Outro trabalho de destaque de Jones foi “We Are the World”, lançado em 1985 como uma iniciativa de caridade que envolveu diversos artistas e se tornou um marco da solidariedade musical.

Colaborações com grandes nomes da música

Ao longo de sua carreira, Quincy Jones trabalhou com uma variedade de artistas renomados, abrangendo diferentes gêneros e estilos musicais. Entre suas colaborações mais notáveis estão nomes como Ray Charles, Frank Sinatra e Count Basie, com quem compartilhou uma afinidade musical e criou obras memoráveis. A parceria com Sinatra, em particular, rendeu álbuns de grande sucesso e consolidou a reputação de Jones como um maestro versátil e inovador na música norte-americana.

Jones também foi um pioneiro nas trilhas sonoras de filmes e programas de televisão, contribuindo para o cinema e a televisão com composições que se tornaram emblemáticas. Entre seus trabalhos destacam-se as trilhas dos filmes “A Cor Púrpura”, dirigido por Steven Spielberg, e “Um Maluco no Pedaço”, série que trouxe o rapper Will Smith para o mundo da atuação. Essas contribuições ajudaram a expandir a influência de Jones para além do mundo da música, abrangendo outras áreas do entretenimento.

Pioneirismo e conquistas históricas

Quincy Jones não apenas se destacou por seu talento musical, mas também quebrou barreiras importantes na indústria. Ele foi o primeiro compositor negro a ocupar um cargo executivo de relevância em uma grande gravadora, a Mercury Records, onde sua atuação abriu portas para futuras gerações de artistas e executivos afro-americanos. Sua influência também se reflete em suas indicações ao Grammy, o maior prêmio da indústria musical: ao longo de sua carreira, Jones recebeu 80 indicações, das quais venceu 28, um recorde que reforça seu impacto duradouro na música.

Jones também manteve uma relação próxima com o Brasil e a música brasileira. Ele não só era admirador dos ritmos e estilos do país, como também esteve presente no Carnaval carioca, chegando a desfilar pela escola de samba Portela em 2006. Essa conexão com a cultura brasileira é refletida em algumas de suas obras, como “Soul Bossa Nova”, que incorpora influências dos ritmos brasileiros, aproximando Jones da diversidade musical brasileira.

Legado e impacto duradouro de Quincy Jones

A morte de Quincy Jones representa uma perda significativa para a música mundial. Seu legado se estende por inúmeras áreas da indústria musical, desde a produção de álbuns icônicos até a criação de trilhas sonoras marcantes. Ao longo das décadas, Jones influenciou artistas de diferentes gerações e estilos, contribuindo para a evolução da música popular e abrindo caminho para outros músicos e produtores.

Com sua trajetória de pioneirismo, talento e dedicação, Jones deixa uma marca profunda na cultura musical, que continuará a inspirar e influenciar futuros artistas e profissionais da indústria.

Por Minuto61

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