Umidade do ar 7% no DF atinge recorde histórico
O Distrito Federal registrou a menor umidade relativa do ar de sua história nesta terça-feira (3/9). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação meteorológica da Ponte Alta, no Gama, marcou um índice de apenas 7%. Esse novo recorde supera o anterior, registrado em 2019, quando a umidade atingiu 8%. O fenômeno ocorre em meio a um longo período sem chuvas, que já dura 133 dias, e com a previsão de que o tempo seco persista até meados de setembro.
Baixa umidade do ar impacta saúde e ambiente
O recorde de baixa umidade do ar no Distrito Federal é uma consequência direta das condições climáticas atuais. Segundo o meteorologista Olívio Bahia, do Inmet, não há previsão de chuvas significativas até, pelo menos, o dia 20 de setembro. Ele ressalta que o solo seco, o ar poluído e a presença de fumaça de queimadas agravam ainda mais a situação. “A combinação desses fatores eleva o risco de incêndios e compromete a saúde, aumentando a necessidade de cuidados especiais com a hidratação e a exposição ao sol”, destacou o especialista.
O fenômeno não é novo para os moradores da capital, que costumam enfrentar longos períodos de estiagem durante os meses mais quentes. Entretanto, a marca histórica de 7% de umidade do ar gera preocupações extras. Além dos riscos à saúde, como desidratação e problemas respiratórios, a vegetação seca e a poluição do ar contribuem para o aumento das queimadas, o que torna a situação ainda mais perigosa.
Alerta de baixa umidade e recomendações
Diante dos baixos índices de umidade do ar, o Inmet emitiu alertas para a população. Nos últimos dias, o Distrito Federal chegou a entrar em estado de alerta vermelho, o nível mais elevado na escala de riscos relacionados à umidade. Esse alerta indica um perigo iminente, principalmente em relação à ocorrência de incêndios florestais e ao impacto na saúde. Atualmente, a região se encontra sob alerta laranja, que corresponde a um perigo moderado, com índices de umidade próximos a 12%.
Para enfrentar o período de baixa umidade do ar, o Inmet recomenda que a população adote medidas preventivas, como beber bastante líquido, evitar atividades físicas ao ar livre durante as horas mais quentes do dia e usar hidratantes e umidificadores para minimizar os efeitos do tempo seco. Além disso, é fundamental evitar a exposição prolongada ao sol, que pode agravar os sintomas de desidratação e problemas respiratórios.
Previsão de tempo seco até setembro
A baixa umidade do ar deve continuar sendo uma preocupação para os próximos dias. Conforme o Inmet, a tendência é de que o clima seco persista até meados de setembro, sem a formação de condições favoráveis para a ocorrência de chuvas. O meteorologista Olívio Bahia destaca que, até o momento, não há previsão de mudanças no cenário atual. “Tudo indica que a seca seguirá até o dia 20, sem chances de chuvas expressivas no Distrito Federal”, afirmou.
Com isso, a população do DF precisa estar atenta aos cuidados com a saúde e ao risco de incêndios, especialmente nas áreas mais vulneráveis, como parques e regiões com vegetação seca. A expectativa é que, com a chegada das primeiras chuvas, prevista para o fim de setembro, os níveis de umidade comecem a se normalizar, aliviando o clima extremo que afeta a capital.
A combinação de altas temperaturas e baixa umidade do ar reforça a necessidade de ações preventivas, tanto no âmbito pessoal quanto coletivo. Autoridades continuam monitorando a situação, e os moradores devem seguir as orientações para minimizar os impactos dessa condição climática severa.
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