Operação Venastus Dolo: PCDF prende estelionatário com histórico de crimes no DF
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 5ª DP, cumpriu, nesta terça-feira (23), dois mandados judiciais no âmbito de uma investigação iniciada após uma denúncia de estelionato. A Operação Venastus Dolo resultou na prisão preventiva de um homem, de 35 anos, e na busca em um endereço relacionado a uma possível integrante da associação criminosa. Também foi realizado o bloqueio de R$ 400 mil nas contas dos investigados.
A investigação começou após uma denúncia de estelionato. O suspeito conheceu a vítima em um evento, se apresentando com uma identidade falsa. Ele possui um histórico criminal extenso, incluindo homicídio qualificado, onde assassinou o próprio pai para obter o dinheiro do seguro de vida. Ele também tem um longo histórico de estelionatos, utilizando identidades falsas para enganar vítimas e obter vantagens financeiras.
Crimes e Envolvimento
O suspeito costumava se passar por um grande empresário, investidor e pessoa de grande influência, sempre ostentando riqueza em festas, bares e eventos na capital. Entre os casos de estelionato cometidos por ele estão:
• 23/12/2022: A vítima relatou que o suspeito, seu ex-namorado, a perseguiu utilizando identidade falsa. Ele já havia sido preso anteriormente por matar o pai da vítima.• 06/01/2023: A vítima foi convencida pelo suspeito, sob falsa identidade, a investir dinheiro. Ele prometeu retornos financeiros que nunca foram cumpridos.
• 13/02/2023: A vítima relatou que o suspeito a ameaçou pessoalmente e por meio de mensagens após uma transação comercial malsucedida.
• 21/03/2023: A vítima manteve um relacionamento com o suspeito, que a convenceu a fazer vários empréstimos sob a promessa de retorno financeiro.
Detalhes da Operação
A investigação revelou que o suspeito usava várias identidades falsas e mudava frequentemente de endereço para evitar ser capturado. Ele se associava com outras pessoas para cometer crimes financeiros e lavar dinheiro. A Operação Venastus Dolo mobilizou 152 policiais e 52 viaturas, resultando na apuração de 471 ocorrências policiais. Essas ocorrências envolveram principalmente vítimas idosas, resultando na instauração de 119 procedimentos investigativos e no atendimento a 778 vítimas.
O modus operandi do suspeito incluía o uso de documentos falsificados e a abertura de contas bancárias em nomes fictícios. Ele realizava transferências de grandes quantias de dinheiro entre diversas contas para dificultar o rastreamento das transações. A rede criminosa, composta por cúmplices que atuavam em diferentes estados, permitia que os crimes fossem realizados em larga escala, afetando centenas de pessoas vulneráveis.
A operação foi planejada meticulosamente, com o uso de tecnologia avançada para monitorar as atividades do grupo criminoso. A coordenação entre diferentes departamentos policiais e a colaboração com agências de inteligência financeira foram cruciais para o sucesso da operação. As evidências coletadas incluíram registros bancários, contratos falsificados e equipamentos utilizados para a falsificação de documentos.
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de bens adquiridos com o dinheiro obtido de forma ilícita. Imóveis, veículos de luxo e joias foram confiscados, totalizando um valor significativo. As autoridades enfatizaram a importância de medidas preventivas e de conscientização para proteger especialmente os idosos, que são frequentemente alvo de golpistas.
A Operação Venastus Dolo destacou a eficácia das forças policiais em combater o crime organizado e proteger a população, demonstrando que ações coordenadas e bem planejadas são essenciais para enfrentar desafios complexos como esses.
Durante a investigação, foi identificado que o suspeito utilizava diversas identidades falsas e frequentemente mudava de endereço para evitar a captura. Ele se associou com outras pessoas para cometer crimes financeiros e lavar dinheiro. A Operação Venastus Dolo envolveu 152 policiais e 52 viaturas, com a apuração de 471 ocorrências policiais envolvendo vítimas idosas, resultando na instauração de 119 procedimentos investigativos e atendimento a 778 vítimas.
Crimes Investigados
• Estelionato Qualificado: Utilização de identidade falsa para induzir a vítima a erro e obter vantagem econômica ilícita. Pena máxima: 8 anos de reclusão.
• Associação Criminosa: Organização de um grupo para a prática de crimes financeiros. Pena máxima: 3 anos de reclusão.
• Lavagem de Capitais: Ocultação e dissimulação de recursos obtidos ilegalmente. Pena máxima: 10 anos de reclusão.
• Violência Patrimonial e Psicológica: Utilização de relação afetiva para obter vantagens econômicas ilícitas, conforme definido pela Lei Maria da Penha.
• Ameaça: Envio de áudios ameaçadores à vítima. Pena máxima: 6 meses de detenção.
A soma das penas máximas para os crimes mencionados totaliza 21 anos e seis meses de reclusão.
Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação
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